A Política das Práticas Integrativas e Complementares do SUS: o relato da implementação em uma unidade de ensino e serviço de saúde

Autores

  • Aline Fernanda Fischborn
  • Juliane Machado
  • Naiele da Costa Fagundes
  • Natália Medeiros Pereira

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i0.8149

Palavras-chave:

Integralidade em Saúde, Política de Saúde, Terapias Complementares.

Resumo

Percebendo que a Política das Práticas Integrativas e Complementares do SUS ainda é desconhecida por muitos profissionais de saúde, realizamos o relato de experiência da aplicação das práticas integrativas e complementares em uma Unidade de Ensino e Serviço de Saúde. Objetivo: avaliar os desafios da aplicação dessas práticas na unidade e analisar a percepção dos usuários e da equipe de saúde, frente a essas práticas. Método: se trata de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, de caráter qualitativo, realizado em uma Unidade de Ensino e Serviço de Saúde em uma Universidade do interior do estado do Rio Grande do Sul, no período de abril a junho do ano de 2016, totalizando 28 pessoas envolvidas na implementação das práticas. Resultados: na prática da aromaterapia, utilizando óleos florais, três usuários negaram-se a participar, e os demais usuários, parabenizaram o trabalho, relatando sentir uma melhora no bem-estar físico. A técnica musicoterapia foi aplicada a 3 usuários, que relataram que o ambiente proporcionou calma e alívio da tensão nervosa que sentiam. Na aplicação da musicoterapia e aromaterapia aos membros da equipe, estes relataram a respiração leve, eliminação de tensão nervosa e sensação de bem-estar físico e mental. Já na capacitação sobre chás, houveram diversas perguntas sobre os benefícios e efeitos adversos do seu uso. Dos 28 indivíduos envolvidos nas práticas, 25 demonstraram interesse em conhecer as terapias integrativas e complementares. Considerações finais: constatamos resultados positivos aos indivíduos que se propuseram a participar das técnicas, como bem-estar físico, mental e alívio de tensão. Por ser uma área nova de atuação para os profissionais de saúde, ainda há uma certa resistência, porém, trata-se de uma importante ferramenta na busca pela prevenção, promoção e tratamento dos usuários de saúde de forma integral, tal como prevê o SUS.

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Publicado

2016-10-18