RESPOSTA FRACTAL DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NO TESTE DO DEGRAU DE 6 MINUTOS EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Autores

  • Camila da Silva Brinques Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC https://orcid.org/0000-0002-7067-7354
  • Douglas Alex Weiss Martins Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Sabrina Antonio de Souza Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Paloma de Borba Schneiders Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Tania Cristina Malezan Fleig
  • Renata Trimer Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Andréa Lúcia Gonçalves da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI:

https://doi.org/10.17058/rjp.v10i2.14897

Palavras-chave:

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Tolerância ao exercício, Frequência cardíaca, Mortalidade

Resumo

Introdução: Pacientes DPOC apresentam alterações na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) podendo ser avaliados pelos índices Alpha1 (α1) e Alpha2 (α2) de propriedade fractal. Objetivo: Avaliar a resposta da VFC pela análise não linear frente ao teste do degrau de 6 minutos (TD6m) em pacientes DPOC. Métodos: Estudo transversal, incluiu 11 pacientes DPOC de moderado a muito grave sem arritmia cardíaca. A FC foi registrada com cardiofrequencímetro Polar® durante o repouso (rep=5 minutos) e recuperação (rec=5 minutos pós-teste). Os dados foram analisados no software Kubios-2.2. Para determinar a retomada vagal calculou-se delta de variação entre a FC_pico subtraindo a FC_recuperação no 1º minuto pós_teste (FCRec=FC_pico - FC_recuperada). No TD6m utilizou-se um degrau de 20cm de altura e os pacientes foram orientados a descer e subir o maior número de degraus em cadência livre. Os resultados foram analisados no SPSS-23.0, considerando significativo p≤0,05. Resultados: Os pacientes subiram 80,2±19,6 degraus no TD6m. Nenhuma diferença entre repouso e recuperação para α1 (p=0,117) e α2 (p=0,199). Identificamos diferenças na FC_repouso para FC_pico do TD6m (rep=78,9±10,5 vs pico=109,0±13,9 bpm, p<0,001) e do repouso para recuperação (rep=78,9±10,5 vs 95,0±15,2 bpm, p=0,022). A FCRec foi 14,0±7,3 bpm, sendo 6 pacientes com retomada vagal inadequada. Encontradas correlações entre número de subidas no TD6m e o α1 repouso (r=0,815, p=0,002). Conclusão: Os índices α1 e α2 estavam dentro da normalidade, tanto no repouso quanto na recuperação do TD6m, em pacientes DPOC. O α1 mostrou-se sensível às variações da FC pela sua forte correlação com o número de degraus subidos.

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Biografia do Autor

Camila da Silva Brinques, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Graduanda do Curso de Fisioterapia pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Atualmente é bolsista PROBIC FAPERGS em projeto de pesquisa na universidade.

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Publicado

2020-12-15

Como Citar

Brinques, C. da S., Martins, D. A. W., Souza, S. A. de, Schneiders, P. de B., Fleig, T. C. M., Trimer, R., & Silva, A. L. G. da. (2020). RESPOSTA FRACTAL DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NO TESTE DO DEGRAU DE 6 MINUTOS EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Revista Jovens Pesquisadores, 10(2), 3-12. https://doi.org/10.17058/rjp.v10i2.14897

Edição

Seção

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE