POTENCIALIDADE DE UTILIZAÇÃO DO COPRODUTO DA EXTRAÇÃO DE AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM (TORTA DE OLIVA) NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES
DOI:
https://doi.org/10.17058/rjp.v11i1.17145Resumo
A obtenção do azeite de oliva está associada com grande quantidade de coproduto (torta de oliva). Assim, objetivou-se avaliar a preservação das características bromatológicas originais da torta de oliva em dois tempos de estocagem (0 e 48 horas), além do efeito da adição de inoculante comercial e farelo de trigo (torta de oliva sem inoculante; torta de oliva com inoculante; torta de oliva com inoculante e 15% de farelo de trigo; e torta de oliva com inoculante e 30% de farelo de trigo) no pH da silagem deste coproduto. Na torta de oliva foram determinados os teores de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas (FDNc), fibra insolúvel em detergente ácido corrigida para cinzas (FDAc), lignina em detergente ácido (LDA), proteína bruta (PB), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), digestibilidade verdadeira da MS (DIVMS30 e DIVMS48), digestibilidade verdadeira da FDN (DIVFDN30 e DIVFDN48), nutrientes digestíveis totais (NDT Weiss), carboidratos não fibrosos (CNF) e carboidratos solúveis (CHOS). A composição bromatológica e digestibilidade da torta de oliva não diferiu (P>0,05) nos tempos de estocagem, exceto quanto ao teor de CHOS, que diminuiu (P<0,05) com 48 horas de armazenamento. Além disso, obteve-se os menores (P<0,05) valores de pH na silagem de torta de oliva com inoculante e 30% de farelo de trigo. Os resultados deste estudo demonstram que este coproduto pode representar alternativa alimentar para o aumento da densidade energética na nutrição de ruminantes.
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