DANO NO DNA E OUTRAS ANOMALIAS NUCLEARES ENTRE PRATICANTES DE ACADEMIA: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE BRASIL E ESPANHA
DOI:
https://doi.org/10.17058/rjp.v12i2.17487Resumo
Populações de diferentes países podem apresentar diferentes modificações celulares entre si e o ensaio de micronúcleos de células bucais esfoliadas (BMCyt) pode ser um marcador para avaliar essas modificações. Este estudo avaliou e comparou o dano no DNA e outras anomalias nucleares entre brasileiros e espanhóis praticantes de academia. Trata-se de um estudo transversal, realizado com praticantes de academia de Santa Cruz do Sul/Brasil e Madrid/Espanha. O ensaio BMCyt foi realizado para avaliar os biomarcadores de danos no DNA (micronúcleos e/ou brotos nucleares), defeitos citocinéticos (células binucleadas), potencial proliferativo (frequência de células basais) e/ou morte celular (cromatina condensada, cariorréxica, células picnóticas e cariolíticas), na mucosa bucal humana. Dos 228 indivíduos avaliados, 163 eram brasileiros e 65 espanhóis. Os praticantes de academia brasileiros e espanhóis diferiram entre peso, índice de massa corporal, gordura corporal e massa muscular. Ademais, os brasileiros apresentaram significativamente maior frequência de micronúcleos, brotos nucleares, células com cromatina condensada e cariorréxicas. Além disso, os espanhóis apresentaram significativamente maior frequência de células cariolíticas. Em conclusão, os praticantes de academia brasileiros apresentaram significativamente maiores índices de danos no DNA e morte celular, enquanto os espanhóis apresentaram maior frequência de morte celular em estágio avançado.
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