IDOSOS FRAGILIZADOS E POLIMEDICADOS NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores

  • Andressa Piva Vicente Universidade de Santa Cruz do Sul https://orcid.org/0000-0002-6426-1256
  • Ana Beatriz Richter Härter Universidade de Santa Cruz do Sul https://orcid.org/0000-0002-1596-5900
  • Bruno Bachmann de Quadros Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Giuliana de Pelegrin Universidade de Santa Cruz do Sul https://orcid.org/0000-0001-7483-6466
  • Paloma Caroline Helfer Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Brunna Marquezin Faustini Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Laísa Adams Simon Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Letícia Bennemann Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Marcelo Felipe Paul Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Rafaela Heloísa Rabuske Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Dennis Baroni Cruz Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17058/rjp.v13i1.18465

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Polifarmácia, Idoso, Fragilizado, Idosos.

Resumo

O aumento da expectativa de vida e de usuários com multimorbidades na Atenção Primária à Saúde (APS) têm sido acompanhados pelo fenômeno da polifarmácia na população idosa. A polifarmácia caracteriza-se pelo uso diário de 5 ou mais medicamentos diferentes e está relacionada a administração inadequada de fármacos, risco de interações medicamentosas e efeitos potencialmente prejudiciais às funções do idoso, aumentando seu estado de fragilidade. Este define-se como um elevado estado de vulnerabilidade física, cognitiva, psicológica e social, resultando em dependência, reduzida qualidade de vida e alta demanda de cuidados de saúde. A polifarmácia e a fragilidade são situações conectadas e possivelmente modificáveis que merecem destaque devido ao risco de uso inapropriado e excessivo de medicamentos e à suscetibilidade dos idosos à iatrogenia. Assim, esta revisão narrativa da literatura de caráter qualitativo visa discutir as vulnerabilidades dos idosos fragilizados e polimedicados na APS a partir de referências encontradas nas bases LILACS e PubMed por meio dos descritores “Primary Health Care” AND “Polypharmacy” AND “Frail Elderly”. Nota-se a importância do reconhecimento precoce dos riscos de fragilização nos idosos para prevenir efeitos adversos à saúde, pois este grupo apresenta-se como o mais vulnerável à iatrogenia e ações de prevenção quaternária, como a desprescrição, mostram-se de grande relevância. A APS é o local ideal para essas ações, contudo, os modelos de cuidado ainda estão excessivamente focados na doença, de modo que podem não ser suficientes para manejar as fragilidades da população idosa.

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Publicado

2023-07-11

Como Citar

Piva Vicente, A., Richter Härter, A. B., Bachmann de Quadros, B. ., de Pelegrin, G., Caroline Helfer, P., Marquezin Faustini, B. ., Adams Simon, L., Bennemann, L. ., Felipe Paul, M. ., Heloísa Rabuske, R., & Baroni Cruz, D. (2023). IDOSOS FRAGILIZADOS E POLIMEDICADOS NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Revista Jovens Pesquisadores, 13(1), 46-54. https://doi.org/10.17058/rjp.v13i1.18465

Edição

Seção

CIÊNCIAS HUMANAS