PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA DE FARINHAS DE MANDARINA VERDE ORGÂNICA (Citrus rediculata)
Resumo
Para melhorar a qualidade demandarinasdo mercado in natura, a técnica do raleio manual é utilizada pelos citricultores, sendo necessário ralear 60 a 80% dos frutos.Propôs-se elaborar farinhas a partir da casca e da polpa de mandarinas verdes orgânicas oriundas do raleio, caracterizando sua composição proximal a fim de introduzi-las na alimentação humana.As farinhas foram obtidas pela trituração úmida, lavagem, secagem e trituração seca do resíduo desidratado das mandarinas. As análisesdas farinhas de polpa (FP) e de polpa com casca (FPC) de mandarina verde orgânica foram realizadas segundo as metodologias preconizadas pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). A umidade (FP=3,78%; FPC=3,03%), cinzas (FP=2,19%; FPC=2,46%) e proteínas (FP=15,83%; FPC=11,38%) das farinhas ficaram dentro do permitido pela legislação brasileira para farinha de trigo comum e/ou integral; apresentaram um teor de fibra bruta alto (FP=18,45%; FPC=17,25%), baixo teor de gorduras (FP=1,25%; FPC=0,85%), boa quantidade de carboidratos (FP=58,14%; FPC=66,25%) e menos calorias (FP=307,25 Kcal/100g; FPC=318,30 Kcal/100g) que a farinha de trigo comum. As farinhas de mandarina verde orgânica são uma alternativa para o enriquecimento de produtos de panificação, agregando não só valor nutricional como minimizando o desperdício de resíduos.
Palavras-chave
Farinha. Mandarina. Raleio. Panificação.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17058/rjp.v5i1.5803

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