Avaliação de aptidão de lançamento do efluente tratado em sistema híbrido de wetlands construídos

Autores

  • Benny Zuse Rousso Universidade Federal de Santa Catarina
  • Mayara Oliveira dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina
  • Monique Nunes de Freitas Universidade Federal de Santa Catarina
  • Catiane Pelissari Universidade Federal de Santa Catarina
  • Victor Ybarzo Fechine Universidade Federal de Santa Catarina
  • Pablo Heleno Sezerino Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.17058/tecnolog.v22i1.10501

Palavras-chave:

Wetlands construídos, Esgoto sanitário, Sistema híbrido, Remoção de poluentes, Aptidão de lançamento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de remoção de poluentes de um sistema híbrido, composto por um wetland construído de fluxo subsuperficial vertical descendente (WCVD) seguido por um wetland construído de fluxo subsuperficial horizontal (WCH), empregado no tratamento de esgoto sanitário. A partir das eficiências registradas ao longo das primeiras 70 semanas de operação, avaliou-se a aptidão de lançamento do efluente tratado conforme normativas legais de âmbito nacional e estadual. O sistema híbrido apresentou elevada remoção de DQO, SST, N-NH4+ e P-PO43-, na ordem superior a 90%, enquanto que a remoção de NT limitou-se a aproximadamente 69%. A remoção de NT foi incompleta devido à limitada capacidade do WCH em remover N-NO3- afluente, gerando um efluente com teor médio de 19,4 ± 10 mg N-NO3- L-1. Contudo, o efluente tratado sempre se mostrou apto para lançamento conforme a resolução CONAMA 430/2011 e a Lei Estadual de Santa Catarina no 14.675/2009, enquanto que para a resolução CONAMA 357/2005 estudos caso a caso devem ser realizados. Para corpos hídricos classes 1 a 3, vazões Q (7,10) variando de 0,5 a 13 L s-1 são necessárias para não se infligir acréscimos significativos (Δ ≤ 0,01) nas concentrações dos diferentes parâmetros analisados na zona de mistura.

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Biografia do Autor

Benny Zuse Rousso, Universidade Federal de Santa Catarina

Atualmente é professor substituto no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (GESAD) É formado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFSC (2015) e possui Mestrado em Engenharia Ambiental pela mesma instituição (2017)

Mayara Oliveira dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda do programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, membra do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (GESAD) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Monique Nunes de Freitas, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda do programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, membra do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (GESAD) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Catiane Pelissari, Universidade Federal de Santa Catarina

Pesquisadora do programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, membra do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (GESAD) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Victor Ybarzo Fechine, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda do programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, membro do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (GESAD) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Pablo Heleno Sezerino, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina Coordenador do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (UFSC) Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental

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Publicado

2018-01-22

Como Citar

Rousso, B. Z., Santos, M. O. dos, Freitas, M. N. de, Pelissari, C., Fechine, V. Y., & Sezerino, P. H. (2018). Avaliação de aptidão de lançamento do efluente tratado em sistema híbrido de wetlands construídos. Tecno-Lógica, 22(1), 30-34. https://doi.org/10.17058/tecnolog.v22i1.10501

Edição

Seção

Especial - 3º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE WETLANDS CONSTRUÍDOS