Análise do nível de iluminamento em um Instituto de Ensino Federal, em Belém-PA

Autores

  • Leila de Fátima Oliveira de Jeus Robert UEPA IFPA https://orcid.org/0000-0003-4464-5882
  • José Maria Braga Pinto IFPA
  • Bruno Lôbo de Almeida IFPA
  • Jaime Felipe Costa Monteiro Tavares IFPA
  • Joelson Moreira Mendes IFPA

DOI:

https://doi.org/10.17058/tecnolog.v2i0.15756

Palavras-chave:

Ergonomia cognitiva, Método lúmens, Conforto ambiental, Ambiente escolar, Nível de iluminamento.

Resumo

A ergonomia cognitiva está relacionada à percepção, atenção, memória e tomada de decisões. Para que o ser humano consiga ter bom desempenho cognitivo é muito importante que aspectos relacionados ao conforto ambiental sejam atendidos. A adequação do iluminamento no ambiente é fundamental para a produção, aprendizado e redução da fadiga visual. Ao mesmo tempo, em projetos elétricos é estabelecido que as cargas de iluminação devam ser determinadas como resultado da aplicação da NBR 5413: Iluminância de interiores – Procedimento. Assim sendo, essa pesquisa tem como objetivo analisar os níveis de iluminamento nos ambientes do Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Pará (IFPA), campus Belém-PA. Para tanto, utilizou-se o método Lúmens, que se baseia na determinação do fluxo luminoso do ambiente. Onze ambientes foram analisados; estabeleceu-se o iluminamento médio do local; em função das dimensões do mesmo, usuários e da atividade; verificando o fluxo luminoso necessário para o atendimento da norma comparado ao fluxo luminoso existente no local. Como resultado, identificou-se que um ambiente apresenta fluxo luminoso acima do necessário, enquanto que 91% apresentaram abaixo, o que pode estar causando fadiga visual aos alunos e profissionais. Com efeito, não atendendo os parâmetros da ergonomia cognitiva que está ligada à percepção, atenção, memória e tomada de decisões. Confirma-se o fato de que mudanças nos ambientes devem ser acompanhadas por profissionais qualificados por haver consequentemente mudança no projeto elétrico inicial. Além disso, é importante que o projeto arquitetônico adote cores claras, que favoreçam o iluminamento artificial e que reduzam a potência da energia instalada.

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Biografia do Autor

Leila de Fátima Oliveira de Jeus Robert, UEPA IFPA

Possui Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos - Sp (2017), na linha de Ergonomia; Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal Fluminense - Rj (1997), na linha de Gestão, Produção e Qualidade. Possui Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade da Amazônia - Pa (2005), na linha de Gestão de Risco e Graduação em Engenharia Civil pela Universidade da Amazônia - Pa (1992). Atua como docente de pós graduação, graduação em cursos técnicos em disciplinas afins a construção civil, ergonomia e segurança do trabalho. Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em segurança do trabalho; gestão integrada (qualidade, ambiental e segurança ocupacional); gestão de riscos; planejamento, energias renováveis e construção civil.

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Publicado

2020-09-04

Como Citar

Robert, L. de F. O. de J., Pinto, J. M. B., Almeida, B. L. de, Tavares, J. F. C. M., & Mendes, J. M. (2020). Análise do nível de iluminamento em um Instituto de Ensino Federal, em Belém-PA. Tecno-Lógica, 24, 324-333. https://doi.org/10.17058/tecnolog.v2i0.15756

Edição

Seção

V Simpósio Gaúcho de Engenharia de Produção