EPIDEMIOLOGIA DO HIPERTENSO NO QUADRO FUNCIONAL DA UNISC

LISONI MULLER MORSCH, EDIBERTO DE OLIVEIRA MACHADO, ELISIANI DE DAVID GONCALVES, KALI ALANA ERNST, LAERCIO ANDERLE KOHNLEIN, ROCHELE MOSMANN MENEZES

Resumo


INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. OBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico dos hipertensos, identificando pacientes hipertensos diagnosticados, não diagnosticados e não hipertensos no quadro funcional da UNISC. METODOLOGIA: O estudo foi realizado pelos acadêmicos do Curso de Farmácia, no mês de novembro de 2012, durante as atividades de estágio acadêmico na Farmácia Escola. Para tanto, foram selecionados aleatoriamente seis setores da instituição: biblioteca, secretaria/protocolo, recursos humanos, departamento de biologia e farmácia, lancherias e restaurantes, serviços de limpeza e higienização, totalizando 173 funcionários. A metodologia consistiu de uma padronização para abordagem e comunicação entre estagiário e funcionários; elaboração de uma carteirinha para registro da pressão arterial e um questionário; folder com orientações sobre a sintomatologia desta doença e medidas de prevenção. No questionário buscaram-se informações como: idade; sexo; raça; frequência na verificação da pressão arterial, medicamentos usados; prática, frequência e tipo de atividade física; conhecimento das causas da hipertensão e da sua hereditariedade. RESULTADOS: 76 (43,18%) dos funcionários possuíam o hábito de verificar a pressão arterial; 15 (8,7%) faziam uso de algum tipo de medicamento; 127 (73,4%) realizavam alguma atividade física (futebol, hidroginástica, pilates, ciclismo, yoga, caminhada, musculação, tênis, natação ou laboral). Sobre os conhecimentos da hipertensão, 138 (79,7%) conhecem a causa, e 108 (62,4%) possuem um hipertenso na família. Dentre os entrevistados, observou-se que 57% possuíam uma pressão arterial ótima e 10% enquadravam-se como hipertensos. CONCLUSÃO: A grande maioria dos funcionários possui uma pressão arterial ótima e poucos apresentaram alteração na sua pressão arterial, porém os resultados indicam a necessidade da adoção de medidas de prevenção uma vez que a hereditariedade sinaliza que mais de 50% dos entrevistados serão prováveis hipertensos no futuro. Felizmente, percebeu-se que o grupo entrevistado já pratica alguma atividade física e mantém regularmente o controle de sua pressão arterial, essas medidas contribuem muito para a saúde destes indivíduos.


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