PROJETO PUPILO: UMA AÇÃO SOCIAL DE ATENDIMENTO A JOVENS DO ENSINO MÉDIO NO LABORATÓRIO DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

CAROLINA KOEHLER, MARCOS VINICIOS JACOBS, PETERSON LUIZ REGERT, HILDEGARD HEDWIG POHL, MIRIAM BEATRIS RECKZIEGEL

Resumo


Assim como nos últimos anos, foi desenvolvido também em 2013, pela Pioneer, o Projeto Pupilo, em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul e o Grupo Prato Feito. Esta intervenção de cunho social tem por objetivo atender jovens com idades entre 16 e 24 anos, estudantes de 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas, capacitando-os em serviços administrativos e facilitando sua inserção no mercado de trabalho. Os estudantes atendidos pelo Projeto Pupilo integram as ações sociais do projeto Avaliação Funcional para a Comunidade, uma vez que recebem orientações sobre promoção da saúde no Laboratório de Atividade Física e Saúde (LAFISA). No LAFISA, recebem informações sobre hábitos saudáveis, passando ainda por avaliação funcional para verificação dos indicadores de saúde. Esta apresentação busca caracterizar a aptidão física relacionada à saúde, abordando todos os jovens atendidos até o presente, bem como ressaltar a importância do trabalho desenvolvido pelo LAFISA para a saúde dos mesmos. Trata-se de pesquisa descritiva exploratória em que foram avaliados, ao longo do período do projeto, 100 sujeitos, vinte em cada ano, através da aplicação de testes e medidas, que visavam obter resultados de flexibilidade, força e resistência musculares, além de estimativas de Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de gordura (%G) e aptidão cardiorrespiratória (VO2). Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva realizada no software SPSS Statistics 20.0. Os resultados demonstram que, nestes cinco anos de duração do projeto, apesar de a maioria dos jovens encontrar-se na faixa recomendável de peso (60,0%), somente 30,3% apresentaram percentual de gordura recomendado para a idade. A grande deficiência residiu na flexibilidade e na força e resistência abdominais, em que 62,0% e 60,0% dos sujeitos foram classificados com baixa condição, respectivamente. A literatura especializada tem apontado que, estando a força/resistência e a flexibilidade debilitadas, pode haver desencadeamento de distúrbios músculo-esqueléticos graves, que resultam em dor e desconforto considerável. Nesse sentido, a avaliação funcional permite que se identifiquem áreas com maiores problemas, possibilitando uma intervenção de forma a aumentar a qualidade de vida e a saúde dos jovens. O papel desempenhado pelo projeto de Avaliação Funcional junto aos estudantes do Projeto Pupilo é de extrema importância na formação desta população, visto que proporciona a conscientização e a educação necessárias para um estilo de vida mais ativo e saudável.


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