O presente trabalho é um relato de caso de uma paciente que realizou acompanhamento fármacoterapêutico, na disciplina de atenção farmacêutica, no período de 2016/2. Para a coleta de dados da paciente, foi utilizado um questionário padronizado, com perguntas que permitiu analisar as medicações da paciente, seus hábitos alimentares, terapias não farmacológicas e adesão ao tratamento farmacológico. A partir dessa, entrevista utilizou-se o método do SOAP. SOAP é um método baseado no registro de forma objetiva e estruturada da necessidade ou problema identificado na consulta ou encontro entre o profissional e o paciente. A sigla SOAP, possui um significado para cada letra, em que o “S” são os dados subjetivos que possibilitam o registro da parte subjetiva da anamnese da consulta, são as queixas e percepções do paciente em relação à sua saúde, o “O” são os dados objetivos que possibilitam o registro do exame físico, como, por exemplo, resultados de exames, resultados das verificações da pressão arterial e glicemia, o “A” é avaliação, que é um conjunto de dados, que possibilita o registro da avaliação feita pelo profissional de saúde a partir da anamnese do paciente e dos exames físico e complementares e o “P” é o plano, que consiste em um conjunto de funcionalidades que permite registrar o plano de cuidado ao paciente em relação ao(s) problema(s) avaliado(s) para analisar os dados e fazer a intervenção farmacológica. A base de dados medscape foi utilizada para avaliação da farmacoterapia. O presente relato de caso se refere a uma mulher, de 55 anos, que utiliza Atenolol 25mg, Digeplus (cloridrato de metoclopramida, dimeticona e pepsina), Equilid –sulpirida 50 mg, Antiácido Maalox (AlOH, MgOH e simeticona ) suspensão oral, Hidroclorotiazida 25 mg e Gázia pantoprazol sódico sesquiidratado 40 mg. Após avaliação do caso, o plano desenvolvido para a paciente foi: encaminhar ao médico para reavaliar dois de seus medicamentos e foi entregue a paciente um calendário com horário de suas medicações, já que a paciente deixava de tomar alguns de seus medicamentos e um fôlder educativo com algumas melhoras para sua saúde, como beber água, praticar exercícios físicos moderadamente e se alimentar de forma saudáveis. Concluímos que realizar acompanhamento fármacoterapêutico é importante para a população, principalmente para os idosos que têm dificuldade para lembrar-se de tomar suas medicações e que, muitas vezes, por falta de orientação, estão tomando medicação indevida que poderá prejudicar sua saúde.