VIVÊNCIA COMO ACADÊMICA DE ENFERMAGEM EM ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM UM HOSPITAL NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Andríeli Taís Kila, Anelise Miritz Borges

Resumo


Introdução: No que tange a graduação no Curso de Enfermagem, existem duas formas de estágios que podem ser realizados ao longo do período de formação, o estágio obrigatório, que necessita ser realizado com uma carga horária mínima, requisito para aprovação e consequente obtenção do diploma de graduação. Também existe o estágio extracurricular, o qual é de natureza não obrigatória, sendo, portanto, a opção do aluno realizá-lo ou não. Neste sentido, o curricular pode ser efetuado na rede básica de saúde e também em hospitais, quando houver acordo de cooperação entre as universidades e prefeituras municipais. No entanto, os estágios extracurriculares são normalmente realizados quando ocorrem acordos entre a universidade e as instituições que disponibilizarão o local para realização das atividades, os quais podem ser centros de saúde, hospitais/clínicas e serviços de cuidados primários. Objetivo: Relatar a experiência e contribuições da realização de um estágio voluntário extracurricular em hospital não universitário no interior do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem reflexiva sobre a vivência de um estágio voluntário extracurricular desenvolvido nos setores de pronto atendimento e ala de internação de um hospital não universitário, localizado no interior do estado do Rio Grande do Sul, durante o período de 13 dias, que compreendeu o mês de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Principais resultados: O estágio teve a sua duração total de 104 horas de atividades, com oito horas diárias, momento que oportunizou vivenciar diversas situações apresentadas e discutidas na graduação e não vivenciadas nos estágios curriculares, como, triagem dos pacientes, curativos, administração de medicação, passagem de sonda nasoentérica e de sonda vesical intermitente, punção venosa periférica, levantamento do histórico dos pacientes, visita técnica aos leitos, realização de eletrocardiograma, acompanhamento na realização de raio x, auxilio em transferências dos pacientes para outros hospitais, possibilitando aplicar os conhecimentos obtidos na instituição. O cotidiano e a realidade hospitalar em ambas unidades onde decorreram o estágio, possibilitou adquirir uma visão ampla da prática profissional, atividade que torna possível o aperfeiçoamento, promovendo o exercício de procedimentos, normas e técnicas de enfermagem, ampliando o conhecimento do papel da enfermagem através de experiências. Foi possível observar a importância da busca pelo conhecimento científico diante das necessidades em saúde dos pacientes, o que beneficia toda a equipe de profissionais e usuários vinculados, pois a atualização e o estudo, qualificam a assistência e convergem à promoção da saúde. Outro ponto relevante é perceber a responsabilidade que o enfermeiro possui e o quanto é construído por meio da realização de estágios extracurriculares, o que remete observar como o enfermeiro do setor supervisiona e atua na tomada de decisões. Conclusão: O estágio extracurricular é um método que traz benefícios na formação do enfermeiro, aperfeiçoando habilidades e desenvolturas, além de contribuir na identificação de aspectos que podem ser melhorados frente às condutas intraequipe, tornando-se uma forma de qualificar a formação acadêmica.

 

 


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