Psicologia e Surdez: governamento da diferença e outras margens possíveis
DOI:
https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.4348Palavras-chave:
Surdez, Psicologia, Políticas de Inclusão, GovernamentoResumo
Em uma época em que muito se fala sobre inclusão de Pessoas com Deficiência e sobre a necessidade de preparação para o exercício desta inclusão, o presente artigo se propõe a questionar em que momento a surdez passa a ser compreendida como deficiência, sendo incorporada às Políticas Públicas de Inclusão a partir de uma produção acerca de suas especificidades e saberes científicos. Nesse sentido, o presente artigo visa problematizar o momento e a maneira como as pessoas surdas passam a ser público-alvo da Psicologia. Propõe-se, ao longo da discussão, a compreensão dos movimentos de normatização, normalização e governamento da diferença, visando apresentar a possibilidade e/ou necessidade de lançar um novo olhar sobre a surdez com o intuito de modificar a relação entre Psicologia e Surdez, distanciando-se da relação saber-objeto em que tal encontro está instituído. Para tal serão tensionados alguns depoimentos e discursos presentes na fala de profissionais da área, identificando de que lugar a Psicologia fala atualmente e como tais narrativas visibilizam processos de subjetivação da população surda.Downloads
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Publicado
2015-11-04
Como Citar
Oliveira, L. M., & Hadler, O. H. (2015). Psicologia e Surdez: governamento da diferença e outras margens possíveis. Barbarói, 139-161. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.4348
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Artigos
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