TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NO BRASIL NO ANO DE 2011
Resumo
Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 36 milhões de mortes anuais sejam por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo o excesso de peso/obesidade, aumento da pressão arterial, de lipídeos e de glicose os principais fatores de risco. A alta ingestão de gorduras, ácidos graxos e sal está intimamente ligada ao aumento das doenças do aparelho circulatório (DAC), constituindo-se um dos mais importantes problemas de saúde da atualidade e a principal causa de óbito no país, em ambos os sexos. Objetivo: Verificar a prevalência de mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Brasil no ano de 2011. Método: Estudo descritivo baseado em dados secundários oferecidos pelo Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e IBGE, no Banco de Dados do DATASUS (C.8). Resultados: A taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório aumentou com a idade, em ambos os sexos, sendo mais elevada no sexo masculino. A maior prevalência foi na faixa etária de 80 anos ou mais no sexo masculino (4099,5 mortes/100.000 habitantes) e feminino (3623,6 mortes/100.000 habitantes). A região Sudeste apresentou uma maior taxa de mortalidade do sexo masculino (208,3 mortes/100.000 habitantes) e a região Sul do sexo feminino (189,2 mortes/100.000 habitantes). Considerações finais: A taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório no ano de 2011 é maior no sexo masculino e nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. É necessário subsidiar o planejamento e a avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, relacionadas às doenças do aparelho circulatório, tendo em vista as diferenças de sexo em relação aos hábitos e estilo de vida.
Palavras-chave: Fatores de Risco; Promoção da Saúde; Taxa de Mortalidade; Estilo de Vida.
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