ADEQUAÇÕES DE UM SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA FRENTE A UMA PANDEMIA

Angela Cristina Ferreira da Silva, Viviane Ribeiro Lopes, Israel Matheus Paulus da Silva, Manoela Silva, Leticia Luzia dos Santos Fernandes

Resumo


Introdução: O Serviço de Reabilitação Física ? Nível intermediário (SRFis) ocorre na Clínica de Fisioterapia da Unisc, no bloco 34, sendo um projeto de extensão universitária. São desenvolvidas práticas e aprendizagens entre estudantes e professores. Este serviço está vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência para 25 municípios de duas Coordenadorias Regionais de Saúde. Atua de forma multiprofissional e interdisciplinar com estudantes e professores dos cursos de Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem e três profissionais contratados Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta e Enfermeira. Este estado pandêmico, desde o seu início, tem imposto, seja na perspectiva econômica, social, política ou cultural, grandes desafios e os novos modos de comportamento individual e coletivo. Objetivo: Socializar a trajetória realizada pela equipe do SRFis e o atual contexto frente aos processos realizados para segurança das atividades. Metodologia: Relato de experiência que expressa a trajetória realizada pela equipe para organização e efetivação dos protocolos de biossegurança e o atual momento vivenciado nas atividades de triagem, ambulatório de feridas e reavaliações. Resultados: Em março de 2020, com a suspensão das atividades acadêmicas pela Reitoria, a equipe buscou informações e atualização sobre o comportamento pandêmico e de contágio, com vistas à elaboração de protocolos e ações de biossegurança. Foi um mês de preparações e reuniões virtuais para compor um protocolo de retomada das atividades, atentos ao uso obrigatório de máscaras, verificação de temperatura de todos que acessam o bloco, uso de álcool gel e tapete sanitarizante. A primeira atividade que retornou foi a entrega de cadeira de rodas. Anteriormente realizada de forma coletiva, esta ação foi readequada, considerando agendamentos prévios, por cidades, e de forma individual. Assim, foram e são realizadas, atualmente, as entregas de CR. Outra atividade que retornou com adequações foi a triagem: antes de março, eram realizadas por ordem de chegada, neste novo momento, e a partir da liberação pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, em maio, passaram a ser agendadas em horários predeterminados. A  equipe faz uso de equipamento de proteção individual, máscara, luvas e jalecos descartáveis. O mesmo acontece com as reavaliações, as quais reiniciaram em junho com os mesmos protocolos. O ambulatório de feridas, que ficou suspenso até segunda quinzena de julho, passou a ter agendamentos mais espaçados, higienização do local e dos equipamentos além dos mesmos EPIs, acrescidos de óculos de segurança. Os moldes de órteses e próteses e suas entregas na sala de espera específica, a qual está suspensa, foram retomados com ampliação de mais salas, cuidado com o distanciamento social, uso de EPIs, assim como os atendimentos de Terapia ocupacional. As demais atividades com grupo de pré e pós-protetização, até o momento, estão suspensas, porque sua composição é exclusiva de usuários do grupo de risco. Conclusão: Este momento mundial e suas adequações merecem ser socializados. As adequações dos serviços de saúde, em questão o SRFis, uma vez que vinculado ao SUS, necessitam continuar, para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Portanto, demonstrar o processo de adequações do Serviço de Reabilitação Física (SRFis) é importante para expor que a biossegurança da equipe, funcionários e usuários é fundamental para a realização, com sucesso, do trabalho desse serviço. 


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ISSN 2764-2135