PROJETO STUDIO DO BRINCAR

Camila Nicknig, Monique dos Santos Silveira, Larissa Regina Gralow, Luana Wickert, Michelí Sabrina Vogt, Ângela Cogo Fronckowiak

Resumo


O projeto Studio do Brincar emerge da disciplina de Diálogo Educacional Comunitário: Leituras de Diferentes Gêneros e Linguagens. Traçamos como pilar para seu desenvolvimento a defesa da potência lúdica do inútil e, a partir disso, tecemos propostas de intervenção e ação para a curricularização da extensão. Como acadêmicas da licenciatura em Pedagogia, nosso público alvo desde o início foram as crianças, mas, após reflexões com o grupo e com as professoras orientadoras, decidimos ampliar nosso olhar para colegas em formação, docentes e famílias. O objetivo principal foi compartilhar nosso percurso de formação, sempre em transformação, disseminando atividades lúdicas nas redes sociais, em virtude do distanciamento social que vivemos. Para atingir um público interessado em repensar o modo como compreendemos o papel da educação infantil, intencionamos ampliar repertórios de brincadeiras, músicas e histórias, das crianças e dos pais, a partir do resgate da cultura popular esquecida ou não. Assim, julgamos possível despertar o interesse pela corporalidade nas interações, reativando a importância dos sentidos e sentimentos dos indivíduos. Para alcançar a execução de ações focadas na potência do lúdico, brincamos apenas por brincar, já que nem tudo precisa ter a intenção de ensinar e exploramos o conteúdo de conversas com profissionais da área (professores e pesquisadores), a fim de mostrar a importância das interações lúdicas. Nosso instrumento principal foi (e ainda é) o corpo vivo, que pode ser instigado a sentir com brincadeiras que o potencializam. Na cultura popular dos jogos, cantigas, brincos e histórias, resgatamos repertórios de brincadeiras de origem indígena, africana e ibérica, além de histórias regionais, que suscitaram revelar o entorno como espaço brincante, envolvendo materialidades cotidianas nas dinâmicas de realização das atividades. Desse modo, depois de explorar histórias e repertórios, nos envolvemos em propor produções repletas de prazer, pois a brincadeira é umas das ações mais sérias e cheias de regras a envolver o convívio humano. Ao finalizar a seleção, investimos em valorizar uma identidade visual para o projeto, pensando no público desejado. Em seguida, criamos páginas nas redes sociais, Instagram e Facebook, onde divulgamos vídeos produzidos com contação de histórias, brincadeiras, músicas, postagens informativas, PDF?s de livros e demais conteúdos, como lives e entrevistas com profissionais que se dedicam à infância. A partir da ativação das páginas, as publicações vêm atingindo um público bastante satisfatório, especialmente, colegas em formação e professores que abrilhantaram o projeto compartilhando à nossa maneira de ver e pensar o universo brincante. Já alcançamos um número significativo de seguidores nas duas plataformas. Como todas as postagens possuem legendas que dão acessibilidade ao conteúdo, elas facilitam a compreensão de quem as assiste, para que possam melhor desenvolver as atividades em casa ou em outro ambiente. Recebemos muitos feedbacks positivos através de comentários públicos e privados, o que é extremamente enriquecedor para o projeto, visto que continuamos a divulgação de nossos vídeos. Através do compartilhamento de conteúdos brincantes, contabilizamos um alcance para as publicações que denotam o engajamento de famílias e da comunidade em geral.

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ISSN 2764-2135