MENINAS NAS CIÊNCIAS: APLICAÇÃO DO PROJETO NAS ESCOLAS

Aline da Rosa Ortiz, Fernanda Theisen, Pamela Rodrigues de Oliveira, Pâmela Cristina Tatsch, Leticia Diesel

Resumo


Após as bolsistas se familiarizarem com os kits e desenvolverem oficinas com as professoras e alunas selecionadas, foi o momento de aplicar nas escolas e conhecer a realidade de cada uma. Houve um processo de preparação e um momento de ansiedade para colocar em prática tudo o que tinha sido desenvolvido. As alunas bolsistas, apesar de terem uma grande responsabilidade pela frente, estavam confiantes e empolgadas. As escolas são todas estaduais, porém possuem aspectos diferentes, tanto físico quanto no formato de ensino. O projeto foi bem acolhido por todas e, em algumas escolas, foram organizados ambientes específicos para a realização do projeto, salas que pertenciam somente para a prática do projeto e outras em local onde foi possível realizar as maquetes de montagem, pois a realidade não era a mesma em todas as escolas. O primeiro contato com o ambiente escolar, de conhecer a realidade de cada escola e realizar a entrega dos Kits Fischertecknics, foi um momento muito satisfatório, pois era hora de ver o avanço do que tinha sido praticado semanalmente na Universidade. Os kits de montagem, por sua vez, ficarão para as escolas, para darem continuidade as oficinas, sendo enfatizada a responsabilidade sobre eles. Em algumas instituições, a recepção foi mais calorosa, com membros da diretoria e todos os alunos reunidos para conhecer o novo projeto na escola, já em outras, mais discreta. Lá estavam as meninas, todas com a camiseta rosa do projeto, fazendo parte de um projeto de desenvolvimento de habilidades na engenharia, mas também social. Após essa etapa, era hora de organizar como seriam as visitas de apoio, para solucionar dúvidas que surgissem no decorrer das montagens dos kits e encontrar os melhores dias da semana para cada escola executar o projeto. Foi dado um tempo para as alunas se aperfeiçoarem, e com liberdade efetuar seus primeiros encontros. Foram feitas visitas para ver o progresso do projeto e conhecer os alunos que faziam parte, sendo um deles autista. Ressaltando que o projeto acolheu em especial a inclusão social, pois também é desenvolvido em uma escola para surdos. O resultado foi satisfatório e as alunas estavam, de fato, preparadas para apresentar ideias consistentes para solucionar problemas e aplicar o que foi desenvolvido com elas. Assim, o projeto tomou forma, tendo, como principal objetivo, trazer cada vez mais meninas para a área das ciências. Palavras-chave: Engenharia, meninas, educação, escolas, realidade.

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ISSN 2764-2135