OTIMIZAÇÃO DO CRESCIMENTO DUNALIELLA SALINA EM MEIO EFLUENTE E EM SOLUÇÃO DE NPK

Bárbara Weschenfelde, Gleison Celente, Tiele rizzetti, Rosana de Cassia de Souza Schneider

Resumo


Os impactos ambientais são consequências das atividades humanas e para evitá-los, a microalga é um forte aliado. A Dunaliella salina, encontrada em meios salinos, é usada, normalmente, na produção de biodiesel, matéria prima e carotenóides, tem a capacidade de se desenvolver em meio hipersalinos e, assim como outras microalgas, ela se desenvolve com a presença de macro e micronutrientes e vitaminas, luz e temperatura controlada. Sendo assim, a D. salina se torna uma opção para auxiliar no processo de tratamento de efluentes. Dessa forma, objetivou-se reconhecer as condições de crescimento, aplicações e perspectiva de uso da D salina em sistemas de remediação e produção de biomassa. E, dentre as atividades previstas, foram realizadas análise preliminae da massa de biomassa obtida, preparação dos meios, repetições das condições e de monitoramento do crescimento por espectrofotometria na região visível. Os experimentos foram conduzidos com dois meios de cultivo, meio efluente e meio NPK. Em erlenmeyers de 250mL foi inoculado 1mL de meio contendo a microalga para 200mL de meio. O estudo dos dois meios de produção foi realizado sob as mesmas condições de luz, temperatura e aeração. O meio NPK foi utilizado em conjunto com o meio padrão F/2 e o meio efluente artificial foi produzido com base em estudos de Guillard e Ryther (1962), contendo vitaminas e nutrientes suficientes para o desenvolvimento da Dunaliella Salina. Além disso, para a manutenção da cultura foram realizados repiques mensais. Para o cálculo da densidade celular foi necessário quantificar o número de células por volume para o cálculo de densidade celular (D (células mL-1) = nº de células contadas ÷ 10x4x10-6), essa quantificação foi efetuada pela contagem dos organismos presentes em um volume conhecido, usando câmaras de contagem. Foi utilizada as câmaras de Neubauer por apresentar uma superfície quadriculada, facilitando esse processo. O monitoramento do crescimento celular foi realizado por espectrofotometria utilizou um espectrofotômetro Uv/vis, modelo UV-1100. Para tanto, foi testado a absorção em diferentes diluições utilizando o inóculo com concentração celular conhecida e água ultrapura. Como resultado obteve-se curvas de crescimento da microalga nos dois meios. Os testes realizados nos permitiram identificar condições adequadas da microalga para a produção de betacaroteno e que a microalga cresce nos meios testados. O efluente sintético testado mostrou-se adequado para os estudos que serão realizados para otimização da produção de biomassa e estudo de diferentes salinidades.

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ISSN 2764-2135