ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO E EXTENSÃO NO PROCESSO FORMATIVO DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA

Flávia de Oliveira Regio, Letícia Luzia dos Santos Fernandes, Angela Cristina Ferreira da Silva, Camila Dubow

Resumo


Introdução: Preconiza-se três pilares para formação acadêmica: ensino, pesquisa e extensão. Estes por sua vez articulados  entre si de forma que o estudante tenha oportunidades e consiga desenvolver, exercitar diferentes habilidades e competências inerentes e sua profissão no contexto acadêmico/profissional. Porém os dois últimos  anos, 2020/2021 foram e estão sendo  marcados pela pandemia da COVID 19 desencadeando  mudança significativa no processo de aprendizado no ensino superior. Nessa esteira os estágios e os projetos de extensão foram se reinventando conforme as necessidades dos diferentes  momentos, dos processos e fluxos que se estabeleciam em ambas as unidades acadêmicas. O Estágio Supervisionado  em Saúde Coletiva do Curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul cuja atuação desenvolve-se, primordialmente, em Estratégias da Saúde da Família se readequou e se reinventou a partir das exigências do gestor  público da saúde frente ao momento pandêmico. Para efetivação da carga horária optou-se em articular em ato, na realidade da extensão, o estágio acadêmico no Serviço de Reabilitação  Física (SRFis) da própria Instituição de Ensino (IES),  através do seu ambulatório de feridas. Objetivo: Socializar a articulação materializada entre o ensino, através do estágio curricular, e a extensão em um serviço próprio da Instituição. Metodologia:  Socialização dos atendimentos aos usuários do SRFis portadores de lesões dérmicas, de etiologia variada através da utilização de equipamentos de eletrotermofototerapia, atendimento multidisciplinar e acompanhamento dos usuários, no período de abril a julho de 2021 durante o referido Estágio. Resultados: foram atendidos 6 pacientes totalizando 56 atendimentos. Os equipamentos utilizados foram:  alta frequência, Laser de baixa frequência com a caneta de 630 nm a 4 J/cm² e a cobertura da ferida foi realizada através de curativo estéril, pela equipe da enfermagem. Seis estagiários do Curso de Fisioterapia vivenciaram o estágio na extensão universitária os quais afirmam que foi desafiador e gratificante do ponto de vista de atendimentos em feridas, pois essa área requer destreza, rapidez e escolha certa dos equipamentos a cada atendimento realizado. Conclusão: Vivenciar o cotidiano de um Serviço de Reabilitação Física permitiu a integração ensino e extensão  em um projeto/serviço que presta atendimento direto à comunidade, possibilitando a ampliação da formação quanto a  identidade profissional destes acadêmicos. Esta experiência resultou em uma ação acadêmica direta em um serviço específico mas, que ao mesmo tempo, materializou uma proposta pedagógica que será potencializada em outros momentos. 

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ISSN 2764-2135