PANDEMIA E ENSINO HÍBRIDO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PONTO DE VISTA DO BOLSISTA

Gerson Luís da Silva, Bianca da Silva, Valéria Gonzatti

Resumo


Quando se pensa na realização de atividades práticas que visam a manipulação e entendimento de instrumentos psicométricos para avaliação psicológica, considerando que estamos vivenciando um dos momentos mais complexos da sociedade moderna, a pandemia da COVID-19, conseguimos vislumbrar quantos desafios se põe no caminho destas práticas. Também se deve considerar que o acompanhamento e detalhamento das ações, tanto remotas quanto presenciais, podem fornecer uma série de aptidões que tem potencial de contribuir para o desenvolvimento de inúmeras habilidades e conhecimentos adicionais, que devido às dinâmicas, somente como bolsista será possível compreender e assimilar. As expectativas em torno desta oportunidade são altas, pois não estamos falando de apenas auxiliar professores e estudantes  na melhor disseminação do conhecimento, estamos falando de uma responsabilidade com a vida de cada um dos discentes, bem como do docente. Será preciso ter uma atenção redobrada junto à manutenção de todas as orientações e protocolos de segurança que serão repassadas, e o bolsista também terá de ter uma sensibilidade para identificar possíveis inquietações ou incômodos junto aos discentes, devido aos medos e inseguranças de contaminação, por exemplo, junto a COVID-19. Este olhar será fundamental para que seja possível construir um ambiente seguro, que a preocupação de todos seja exclusivamente com os seus deveres e direitos junto ao conhecimento, não tendo uma preocupação excessiva ou desproporcional junto a pandemia. Direcionando-nos para as práticas em sala de aula, não podemos desconsiderar os desafios como acadêmico, bolsista e humano, pois esta atividade, desde já, trás muitas perguntas de como se desenrolará todas estas dinâmicas junto aos demais colegas discentes, no que tange a adesão às instruções de segurança. Pois algo que a pandemia demonstrou, foi a necessidade incontestável, de ter de haver uma adesão de todas as partes para que as ações tenham de fato uma eficácia significativa. Tendo em vista todas as considerações realizadas, ainda se faz fundamental mencionar as particularidades de uma aula prática, que terá a manipulação de materiais físicos, que podem tanto ser contaminados, como também exigirão um grande controle para que nada seja extraviado ou danificado. Será fundamental que todo o processo seja permeado por muito diálogo, interações saudáveis, onde práticas antes esperadas  e habituais, como compartilhamento de lanches, cafés ou nosso tradicional chimarrão, terão de ser individualizadas. Estes anseios trazidos são pautados principalmente pois, para muitos dos estudantes desta disciplina, se não de todos, será a primeira experiência presencial em sala de aula desde o ano de 2020, quando iniciaram as aulas virtuais. O que certamente exigirá uma nova aprendizagem juntos aos hábitos antes corriqueiros, que se faziam de forma automática. Como bolsista, a pretensão se dá em relatar todas estas experiências da sala de aula, onde os encontros presenciais exigirão que todos sigam uma série de protocolos. Além de fazer o possível para detalhar, transcrever e apresentar, da forma mais fidedigna possível, as vivências dos encontros remotos e presenciais das práticas pedagógicas desenvolvidas. Assim, relatar essa experiência se torna válida e desafiadora.

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ISSN 2764-2135