CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO X CLAREAMENTO CASEIRO: REVISÃO DE LITERATURA

Ian Alves Cassali, Marília Scarton Forgiarini, Evandro de Oliveira Júnior, Pedro Henrique Ferreira de Menezes, Lucas Vinicios Weiss, Bruna Feron, Eduarda Favero, Lucas Vinicius Fischer, Sônia Renner Hermes

Resumo


Introdução: Os procedimentos clareadores, a partir da crescente demanda por estética bucal, mostram-se como um dos atendimentos mais procurados pelos pacientes no consultório odontológico, uma vez que o alinhamento dental, periodonto e saúde gengival não são o suficiente do ponto de vista do paciente. Como procedimento menos invasivo, o clareamento dental é muito indicado a essas pessoas que buscam dentes mais claros, tornando-se de suma importância a compreensão acerca de seus diferentes métodos, aplicações e particularidades. Objetivo: Apresentar os diferentes métodos de clareamento dental, evidenciando as diferenças e aplicações dessas técnicas, bem como seus benefícios e malefícios. Metodologia: Refere-se à uma revisão de literatura sobre o estudo comparativo entre os métodos de clareamento dental caseiro supervisionado e o clareamento dental em consultório. A pesquisa foi realizada na base de dados do portal de periódicos da CAPES e na biblioteca acadêmica do SciELO. Incluíram-se artigos nacionais e internacionais, publicados entre os anos de 2009 e 2015. A coleta foi realizada a partir dos descritores em português: Clareamento dental, agente clareador e branqueamento dental, todos retirados do DECS. Resultados: O clareamento dental está relacionado à penetração de radicais livres nas estruturas dentais, os quais oxidam componentes orgânicos responsáveis pela alteração de cor dos dentes. Há diferenças significativas entre as concentrações usadas do peróxido de carbamida e peróxido de hidrogênio utilizados para o clareamento dentário, porém a escolha difere conforme o método abordado. A técnica de clareamento caseiro garante uma maior segurança do procedimento, que utiliza géis em menores concentrações, resultando em uma menor sensibilidade durante e pós procedimento, além do seu custo inferior ao tratamento em consultório. Trata-se de um procedimento mais prolongado, então deve-se contar com o comprometimento e colaboração do paciente para o uso correto das moldeiras e do gel clareador. Em contraponto, para um resultado mais rápido, indica-se o clareamento em consultório com concentrações maiores de peróxidos, porém, essa técnica possui maiores probabilidades de sensibilidade. Alguns profissionais utilizam fontes de luz, buscando uma otimização de tempo no consultório, mas estudos revelam que esta técnica não implica em um menor tempo para clareamento e pode ainda ocasionar mais sensibilidade por promover um aquecimento pulpar prolongado, podendo gerar inflamações e maiores complicações. Estudos indicam que o método caseiro possui uma menor recidiva da cor do dente, permanecendo o tratamento por um maior período, mesmo que este possa ocasionar irritação gengival durante suas aplicações. Conclusão: Atualmente, a busca por dentes mais claros é notória, cabendo ao profissional um bom entendimento acerca dos métodos e agentes utilizados na técnica de clareamento dental. Observando que o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida, em variadas concentrações, são os agentes mais utilizados, o profissional deverá analisar e aplicar a técnica mais adequada para cada paciente.

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ISSN 2764-2135