PLANEJAMENTO EM HARMONIZAÇÃO FACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Evandro de Oliveira Júnior, Ian Alves Cassali, Marília Scarton Forgiarini, Pedro Henrique Ferreira de Menezes, Lucas Vinicius Fischer, Lucas Vínicius Weiss, Bruna Feron, Eduarda Favero, Simone Glesse

Resumo


Introdução: O conceito de beleza evolui constantemente, e com isso elege diferentes tipos de faces, com o objetivo de trazer o equilíbrio, expressado na simetria e harmonia dos traços faciais. A aparência facial tem grande importância na autoestima e a presença de alterações ou deformidades influencia negativamente a questão psicológica e social do paciente. Com a tecnologia avançando cada dia mais a população se torna mais exigente, e a alta qualidade da odontologia no Brasil permite que os cirurgiões-dentistas possam melhorar a harmonia estética da face, botando em prática novas técnicas orofaciais que complementam um belo sorriso e melhoram a estética facial. Objetivo: demonstrar o quanto é necessário e indispensável um planejamento prévio em harmonização facial e que por sua vez favorecem a comunicação entre os diversos profissionais envolvidos na Odontologia estética, e com os pacientes, trazendo resultados satisfatórios e de muitas vezes com efeitos imediatos. Metodologia: Revisão de literatura realizada na base de dados do Portal de Periódicos da CAPES. Incluiu-se artigos originais, nacionais e internacionais, publicados entre 2017 e 2019. A coleta deu-se por meio dos descritores em português: Cirurgião-dentista, Harmonização Facial e Planejamento. Resultados: Análise Facial Subjetiva é mais um instrumento diagnóstico, que tem sua importância aumentada por ser o parâmetro pelo qual o paciente e as pessoas com as quais ele convive vão avaliar os resultados do tratamento. O cirurgião-dentista, tendo uma referência do padrão de normalidade do biotipo brasileiro, poderá diagnosticar uma desarmonia estética facial de origem esquelética, dentária ou a alteração anatômica, que poderá ou não ser corrigida com as terapias estéticas não cirúrgicas. A avaliação do padrão de equilíbrio estético através da análise facial é extremamente importante para que haja um equilíbrio entre o tecido dentário-esquelético e o tecido mole que o recobre, sendo assim a avaliação do perfil facial é tão importante quanto a visão frontal da face. Portanto, a análise facial veio para completar diagnósticos e assim atingir os anseios do paciente. O exame clínico da face é um dos elementos de diagnóstico de que lançamos mão no decorrer de um planejamento em harmonização facial, pois, através dele, podemos observar a presença de alguma assimetria mais acentuada e, assim, planejar a melhor maneira de corrigir. Conclusão: Com o reconhecimento dos fundamentos da análise facial é possível considerar que o cirurgião-dentista possa reconhecer uma alteração (deformidade), e planejar a melhor forma possível como obter um resultado satisfatório através de técnicas em harmonização facial, e assim dando mais segurança ao cirurgião dentista para indicar procedimentos de harmonização facial não cirúrgicos, quanto para indicar correções cirúrgicas, melhorando o prognóstico para determinado paciente.

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ISSN 2764-2135