IDENTIFICAÇÃO DA TIPAGEM SANGUINEA E FATOR RH DOS PARTICIPANTES DA FEIRA DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO A SAÚDE DE VALE VERDE, RS

Marlua Luiza Kuhl Pontel, Lia Gonçalves Possuelo, Chana de Medeiros da Silva, Cassiandra Sampaio Joaquim, Ediberto de Oliveira Machado

Resumo


Em 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner através de seus experimentos descreveu três tipos de sangue um chamado de tipo A, outro de B e outro de O, dando origem a classificação ABO. Dois anos após ganhar o Nobel de medicina descobriu mais um tipo sanguíneo, o AB, formando então os quatro grupos sanguíneos do atual sistema ABO. Anos depois, após perceber que mesmo respeitando os grupos sanguíneos, havia uma incompatibilidade, foi descoberto por ele também, o fator Rhesus (Rh), sendo então Rh Positivo ou Rh Negativo. O exame de tipagem sanguínea é feito com uma pequena quantidade de sangue onde pode ser identificado o grupo sanguíneo e o seu fator Rh. O presente estudo tem como objetivo identificar o tipo sanguíneo e sexagem dos participantes de uma feira de promoção e prevenção da saúde que ocorreu no município de Vale Verde em 9 julho de 2021. Trata-se de um estudo transversal, descritivo quantitativo a partir da coleta de uma pequena quantidade de sangue retirada da ponta do dedo utilizando a técnica de punção digital que foi realizada nos participantes por integrantes do projeto de extensão Pró-Saúde. O método consiste em adicionar três gotas de sangue separadas em uma lâmina para a identificação do grupo sanguíneo e seu fator Rh, misturando cada gota com um tipo de soro reagente diferente, sendo eles Anti-a, Anti-b e Anti-d. Após cinco minutos foi observado o aspecto de cada gota podendo então identificar a presença ou ausência de aglutinação.  O tempo e a análise descritiva foram realizados utilizando planilhas de Excel e os dados foram avaliados com o Microsoft Word 2016. O estudo contou com 48 pessoas testadas, sendo que entre elas nenhuma foi identificada com presença dos tipos AB- e B-. 2% pertencem ao grupo sanguíneo AB+, 4% pertencem ao grupo sanguíneo B+, 8% pertencem ao grupo sanguíneo A-, 13% ao grupo sanguíneo O-, 27% pertencem ao grupo sanguíneo O+ e 46% pertencem ao grupo sanguíneo A+. Do total de testados, foi observado que a maioria dos participantes são do sexo feminino 72%.  Pode-se concluir que o grupo sanguíneo que mais apareceu foi o do tipo A+, seguido de O+. Quanto a predominância da sexagem, o sexo feminino foi o mais predominante. Saber seu tipo sanguíneo é fundamental, assim como o fator Rh, para evitar incompatibilidade sanguínea em uma transfusão, por exemplo. Também, um alerta para a importância da doação de sangue, pois com a pandemia, a população deixou de fazer as doações e os bancos de sangue esvaziaram. Vale lembrar também, que ao doar sangue você não salva uma pessoa, mas sim quatro pessoas, além de realizar inúmeros exames que verificam o estado de saúde do doador.


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ISSN 2764-2135