MODELO PARA O SEQUENCIAMENTO DE ATIVIDADES NA FERRAMENTA IDEIAWARE

Daniel Rocha Baumhardt, Rejane Frozza, Kurt Werner Molz, Liane Mahlmann Kipper

Resumo


O ambiente organizacional necessita de práticas de gestão que amenizem o prejuízo que a perda de conhecimento pode representar para uma organização. As competências cognitivas dos membros de uma organização podem ser potencializadas e disseminadas quando a cultura organizacional incentivar o uso de ferramentas de comunicação e colaboração aliadas à tecnologia. Neste contexto, a Ferramenta IdeiaWare, já desenvolvida e sempre em aperfeiçoamento, contribui para promover a criatividade e a inovação nas organizações e possui quatro módulos: i) Colaboração: processo colaborativo de discussão e definição de ideias para o desenvolvimento de soluções inovadoras; ii) Storytelling: representação formal da ideia; iii) Caixa de Ferramentas (Persona e Point of View): ferramentas para refinar a ideia; iv) Retenção do Conhecimento: base de conhecimento do processo desenvolvido ao longo dos demais módulos. O objetivo desta etapa do projeto é apresentar o novo modelo para o sequenciamento de atividades desenhado para o processo realizado pela Ferramenta IdeiaWare. O modelo do processo foi desenvolvido para organizar o sequenciamento de atividades e os papéis dos participantes na Ferramenta IdeiaWare. Assim, foram criadas raias para definir a atuação de cada participante. As raias criadas são: criador da ideia, governança de inovação (definido pela organização), líder da ideia e equipe da ideia. O fluxo é iniciado com o lançamento de uma ideia, a qual é avaliada pela governança de inovação (ou comitê de governança), havendo três decisões possíveis. A primeira alternativa ocorre quando a ideia não é validada pelo comitê e é retornada com uma justificativa do motivo do descarte. A segunda alternativa ocorre quando a ideia não é aceita por falta de informações, retornando ao criador da ideia para aprimorá-la. A terceira alternativa acontece quando a ideia está bem formulada, sendo, então, validada pelo comitê de inovação. Quando a ideia é rejeitada, ela é devolvida para o autor com observações (sendo possível realizar ajustes para uma avaliação futura). Quando a ideia é avaliada positivamente, porém, o seu desenvolvimento não será no momento, ela será salva em um banco de dados para ter continuidade em momento oportuno. Quando a ideia é aprovada, é dado continuidade ao projeto de desenvolvimento da ideia nos demais módulos da Ferramenta. No próximo passo, a equipe para discussão da ideia é formada, juntamente com a escolha de um líder. Em seguida, a equipe desenvolve a ideia, por meio de uma descrição detalhada, com o uso do recurso de elaboração de um Storytelling e caixa de ferramentas, com montagem de personas e point of views (ferramentas do Design Thinking, abordagem que auxilia na criação de soluções inovadoras). Ao longo da colaboração de ideias, a equipe pode receber novos integrantes (se indicado pelo comitê de governança). Após a finalização do processo de desenvolvimento da ideia pela equipe, propõe-se incluir uma etapa de elaboração de um Produto Mínimo Viável (MVP - Minimum Viable Product). O objetivo de um MVP é criar uma versão mais simples e enxuta de um produto, com o mínimo possível de recursos, para entregar a principal proposta de valor da ideia. O MVP corresponde à etapa de prototipação do Design Thinking. Depois de pronto, a proposta é que seja avaliado pelo comitê de governança. Sendo aprovado, a Organização decide qual será o próximo passo, como, por exemplo, ser testado por clientes ou entrar para o mapa de inovação da Organização.

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ISSN 2764-2135