MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE 3 ANOS ABRIGADAS NA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA PRÓ-AMPARO AO MENOR PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO “PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS”.

Carolina Souza Zambarda, Lúcia Beatriz Rodrigues Szczesny, Bruna Karnopp, Bianca Inês Etges, Bianca Inês Etges, Isabel Pommerehn Vitiello, Fabiana Assmann Poll

Resumo


Introdução: O crescimento humano trata-se de um processo biológico de multiplicação e aumento do tamanho celular, dinâmico e contínuo, com início na concepção e se amplia até o fim da vida, de modo que a herança genética condiciona suas características, assim como fatores hormonais, nutricionais e psicossociais do indivíduo. A avaliação do crescimento adequado das crianças é um fator necessário na verificação de possíveis agravos que inflijam suas saúdes, sendo assim, as medidas antropométricas são um método simples, não invasivo e de baixo custo que permite identificar as repercussões dos condicionais nutricionais do indivíduo avaliado.  Uma das ações do projeto de extensão “Promoção de hábitos alimentares saudáveis” é o acompanhamento e auxílio à nutricionista da entidade na avaliação antropométrica das crianças e adolescentes abrigados na COPAME mensalmente pelos bolsistas do projeto. A Associação Comunitária Pró-Amparo ao Menor, mais conhecida pelas siglas COPAME, é uma entidade filantrópica de amparo a crianças e adolescentes com idade até 18 anos, que funciona em regime de abrigo a esses menores em situação de vulnerabilidade. No berçário ficam as crianças de zero a três anos. Objetivo: Apresentar a experiência vivenciada pelos bolsistas do Curso de Nutrição no Projeto de Extensão Promoção de hábitos alimentares saudáveis na aferição das medidas antropométricas e os resultados da avaliação nutricional. Método: O presente trabalho trata-se de um estudo transversal. Utilizaram-se os indicadores antropométricos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, sendo eles os índices peso/idade e estatura/idade para crianças de 0 a 5 anos incompletos. A classificação se estabeleceu a partir do escore-z e os dados foram organizados em uma planilha no Programa Excel, os resultados foram apresentados em percentuais estimados para cada variável resultante da pesquisa, conforme cada categoria do diagnóstico nutricional. Resultados: A avaliação foi realizada com 12 crianças com idades entre 19 dias a 2 anos e 6 meses, sendo elas 4 meninos e 7 meninas. Antes de começarmos a avaliação, a nutricionista responsável nos auxiliou quanto a utilização correta dos equipamentos (fita métrica, régua antropométrica e balança pediátrica mecânica). No momento da prática, as crianças haviam recém acordado do cochilo da tarde, estavam calmas, o que facilitou a avaliação. Apenas um se mostrou choroso durante a aferição da estatura, precisamos do auxílio da cuidadora para acalmá-lo. Foi observado que das 12 crianças avaliadas, 11 estavam adequadas para peso/idade (91,66%), 8 adequadas para estatura/idade (66,66%), 1 criança do sexo feminino estava com baixo peso/idade (8,33%) e 3 crianças do sexo feminino estavam com baixa estatura para idade (33,33%). Conclusão: É de grande importância que se tenha uma busca ativa quanto aos riscos nutricionais e possíveis morbidades que essas crianças possam desenvolver. O desenvolvimento saudável implica em todo o futuro do indivíduo, sendo o nutricionista um dos profissionais da saúde responsáveis na promoção de ações e decisões educativas para prevenção e cuidado nutricional. Tais oportunidades de atividades práticas permite ao estudante aprender junto de um profissional nutricionista experiente a executar corretamente as técnicas, sem medo, pois o momento permite erros e acertos.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


ISSN 2764-2135