ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DAS MEMBRANAS DE QUITOSANA COM ÓLEOS ESSENCIAIS ISOLADOS E ASSOCIADOS

Thais Faller Petry, PEDRO ESPINDOLA SILVEIRA, RAFAELA MICHEL JAHNKE, BETINA BRIXNER, CHANA DE MEDEIROS DA SILVA, LILIANE DAMARIS POLLO, JANE DAGMAR POLLO RENNER, BETHINA WILLIG ZANENGA, GIOVANA LUISI

Resumo


Introdução: As infecções à assistência à saúde (IRAS) têm se tornado um assunto de relevância na sociedade contemporânea por aumentar o risco de mortalidade e morbidade aos pacientes. A fim de reduzir resíduos hospitalares e contribuir para a redução de IRAS, sistemas de prevenção estão sendo implementados como o uso de curativos de proteção e prevenção de feridas compostos por biofilmes naturais com propriedades antimicrobianas. A quitosana é um polímero natural e promissor na área médica que apresenta atividade antimicrobiana. Aliado a este biopolímero, nota-se um apelo na busca de compostos naturais, como é o caso dos óleos essenciais que denotam benefícios farmacológicos. Diante dos variados tipos de óleos essenciais disponíveis tem-se o Thymus capitatus (orégano) e Eugenia caryophyllus (cravo), que possuem ação antimicrobiana contra diferentes microrganismos. Objetivo: Avaliar a atividade antimicrobiana dos filmes de quitosana com um único óleo essencial e/ou sua associação aos óleos de orégano e cravo. Metodologia:  O biofilme de quitosana foi preparado a partir de uma solução de ácido acético glicerol e Tween 80 sob agitação. À essa solução foram adicionados óleos essenciais de T. capitatus e E. caryophyllus isolados e associados em determinadas concentrações, após foram mantidos sob agitação por 90 min. Posteriormente, as amostras foram pesadas em placas de Petri (15g) e colocadas em estufa com circulação de ar forçada a 35ºC durante 72 horas. A atividade antimicrobiana foi realizada através do método disco-difusão em ágar, utilizando os biofilmes cortados em forma de discos. As suspensões microbianas utilizadas foram de Staphylococcus aureus e Escherichia coli, as quais foram semeadas em ágar Mueller Hinton (bactérias) e ágar Sabouraud (levedura). Os halos de inibição foram interpretados após a incubação das amostras em estufa 36ºC (±1ºC) por 24 horas. Resultados:  Para os testes realizados com biofilmes aos óleos isolados, o óleo de orégano apresentou os halos para S. aureus de 21,7 mm, para a E. coli de 0,0mm. O óleo de cravo apresentou halos para S. aureus de 8,51 mm, para a E. coli de 8,38mm. Já, os biofilmes contendo a associação dos óleos de orégano e cravo apresentaram os halos de 9,28 mm para o S. aureus; 8,52 mm para a E.coli. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que a associação dos óleos de cravo e orégano não apresentaram sinergismo frente aos microrganismos testados. APOIO: O presente trabalho foi realizado com apoio da CAPES - Código de Financiamento 001. 


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ISSN 2764-2135