BLINDAGEM CORONÁRIA APÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO COM MATERIAIS RESINOSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Vinicius Palagio Zanette, Pedro Henrique Ferreira de Menezes, Júlia Valkimil Tavaniello, Luana Raiter Zucuni, Fernanda Geraldo Pappen, Márcia Helena Wagner, Magda de Sousa Reis

Resumo


Introdução: O tratamento endodôntico tem como finalidade a preservação do elemento dentário e restabelecer a função dos dentes com comprometimento pulpar e periapical. Além de todos os fatores citados acima, estudos e pesquisas atuais têm demonstrado que os selamentos coronários tanto apicais quanto coronários são de extrema importância para obter o sucesso no tratamento endodôntico. A blindagem coronária é constituída na técnica de proteger a entrada dos canais com um material restaurador permanente após o tratamento endodôntico, com o propósito de criar uma barreira que proteja contra uma possível infiltração e aumente a resistência à fratura. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar os materiais resinosos e verificar qual tem a melhor indicação para ser utilizado na blindagem coronária com a finalidade de proteger contra infiltrações e possíveis fraturas pós-tratamento endodôntico. Metodologia: Uma revisão de literatura, onde foram acessados artigos através das seguintes bases de dados: Bireme, Scielo, Google Scholar, Biblioteca UNISC, PubMed e o Portal de Periódicos CAPES. Os livros usados para o embasamento teórico serão consultados na biblioteca central da Universidade de Santa Cruz do Sul, nos idiomas português (BR) e inglês, para que com isso seja possível realizar uma revisão bibliográfica com o maior número de dados significativos, sem limitação de tempo. As palavras-chaves utilizadas serão: Barreira intraorifício. Blindagem dos canais radiculares. Selamento endodôntico. Resultados: As características dos materiais utilizados para blindagem coronária deve ser de: fácil manipulação e colocação do material no canal radicular, adesão à estrutura dentária, selamento contra micro infiltração, distinguível da estrutura dentária e não interferir na adesão e coloração da restauração final. Diversos estudos têm avaliado o uso da resina composta como blindagem coronária e comprovando que o uso da resina micro híbrida e da resina Bulk Fill tende a aumentar a resistência à fratura de dentes tratados pós-tratamento endodôntico. Já os resultados de desempenho das resinas Flow e Bulk fill são contraditórios. Por fim, quando utilizado como blindagem, há estudos que a micro infiltração proporcionada pelos cimentos de ionômero de vidro é menor que a proporcionada por outros materiais restauradores, dentre eles cimentos resinosos e resinas compostas em associação a sistemas adesivos. Conclusão:  Ainda há portanto, a necessidade de identificar um material a ser utilizado na blindagem coronária que consiga proporcionar um percentual maior de características biomecânicas compatíveis com o dente tratado endodônticamente, buscando uma reconstrução mais próxima de um dente natural



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ISSN 2764-2135