SAÚDE MENTAL NA ADOLESCÊNCIA

Águeta Pozzebon, Jennifer Maidana Goelzer, Maryana Junqueira da Cruz, Laura Vitória Diehl, Talia Maia Santos, Erion da Silva Lara

Resumo


Em face do cenário atual, estivemos inicialmente observando problemas que afetam a sociedade, relacionados aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), que são metas estabelecidas pela ONU para serem alcançadas até 2030, onde busca um mundo mais justo, próspero, sustentável e igualitário. Nosso trabalho refere-se ao ODS 3: Saúde e Bem-Estar, especificamente contribuindo na meta 3.4 até 2030, reduzir um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e bem-estar. Saindo de uma Pandemia, notamos que a Saúde Mental foi bastante afetada, tendo destaque os sentimentos de ansiedade e fragilidade emocional, que acarretam em expressividade o aumento da depressão. Com isso, tomamos com iniciativa, pesquisar com os/as adolescentes de 12 a 18 anos, justamente pelo aumento quantitativo de indivíduos depressivos. Nosso objetivo seria contribuir com ações para compreensão e melhoria da Saúde Mental aos adolescentes, através da coleta de informações no ambiente de vivência destes indivíduos, sendo na Escola Estadual de Ensino Médio de Vera Cruz-RS e no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Infantil de Rio Pardo-RS, também buscando conhecer as reais causas deste problema dentro destas realidades e com isso, propor ações sociais para Saúde Mental, com base nas informações da pesquisa. Para coleta destas informações, utilizamos como metodologia a aplicação de um questionário com os/as adolescentes, atingindo um total de 121 jovens, nestes dois ambientes e ainda, realizamos um diálogo com os/as professores da escola e com os/as profissionais do CAPS, como enfermeiras, assistentes sociais e psicólogas. Dentro destas realidades, conseguimos diagnosticar e compreender a “causa raiz” do problema, que oriundo do ambiente familiar, relacionado a falta de estruturação, apoio/diálogo e/ou mesmo, a presencialidade de conflitos e violência, sendo que as condições sociais de cada adolescente, a vulnerabilidade, o preconceito e outras questões, acabam ampliando ainda mais esta situação que advinda cotidianamente do seu lar. Algumas das perguntas do questionário foram importantes diretamente para analisar os dados, sendo que as respostas atribuídas nos fizeram observar com atenção e preocupação, notando que maioria dos/as adolescentes se mostraram com medo da solidão, se arrependeram de algo e/ou sentem saudade do período antes da Pandemia, estão muito inseguros e ainda, presenciam e vivenciam a violência, desta forma se evidencia tamanha preocupação quanto à saúde mental dos/as jovens, havendo grande necessidade de buscar-se solução perante aos fatos. Diante da problemática, observamos que a escola é o local que mais necessita destas modificações, da mesma forma que é o ambiente com maior facilidade de contribuir para o/a adolescente-família. Nossa proposta de solução é referente a uma Campanha de Conscientização da Saúde mental, que tem como principio três ações: Capacitação dos/as professores e profissionais da escola; palestras e reflexões aos pais e alunos (adolescentes) e panfleto, materializando/oportunizando dados e medidas quanto ao problema. Portanto nota-se tamanha amplitude desta problemática, perante a isso, nossa proposta não soluciona todo este problema que atinge a sociedade, mas é cabível dentro da realidade diagnosticada, trazendo princípios de decisão/modificações, que ao final complementam o todo, conscientizando e disseminando conhecimentos para vários seres.


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ISSN 2764-2135