Mostra de Extensão, Ciência e Tecnologia da Unisc

O objetivo do projeto de inovação Living Vales é promover eventos, capacitações e projetos na temática de cidades inteligentes. Um destes projetos está relacionado ao tema deste resumo. Objetiva-se aqui desenvolver um projeto de IoT (Internet das Coisas) para verificar indicativos relacionados à quantidade de mosquitos que assolam as cidades, de forma a viabilizar a redução de seu número, podendo diminuir, por sua vez, os casos de dengue e outras doenças transmitidas devido às picadas dos insetos. Uma das atividades do projeto é o desenvolvimento de armadilhas que sejam capazes de atrair e capturar mosquitos em uma determinada área. Foram assim pesquisados exemplos de armadilhas, para se ter como referência para o projeto final, apresentando requisitos como recursos para atração dos insetos, facilidade de instalação e controle. Um dos modelos pesquisados utiliza luz ultravioleta para atrair os mosquitos pela parte de cima, sendo posteriormente sugados por um ventilador. Os mosquitos são então automaticamente levados à um recipiente na parte inferior do aparelho e morrem por desidratação. Outro equipamento pesquisado é similar ao primeiro, porém é composto por materiais simples, sendo de fácil construção. Sua base é feita de um recipiente de limpeza usado e os mosquitos acabam na tampa do recipiente, bastando apenas retirar a tampa para tirar os mosquitos. O terceiro tem um design moderno que, além de usar a luz ultravioleta, também emana um dióxido de carbono que atrai os mosquitos, aumentando a quantidade de mosquitos presos. De uma forma geral, conclui-se que a questão de elaboração de uma armadilha com tecnologia IoT não é demasiadamente complexa. No entanto, é fundamental a definição da opção mais eficiente, de maneira que possa acoplar tecnologias essenciais o projeto, como sensores de diversas naturezas e comunicação sem fio. Uma vez definida a armadilha a ser adotada, serão instalados dispositivos IoT  com o intuito de monitorar e transmitir automaticamente para a nuvem informações de contexto ambiental e sobre a entrada de mosquitos. Tais tecnologias necessárias são: Módulo GPS (para localização automática), QR Code (para agentes que estiverem em contato com as armadilhas tiverem informações sobre a mesma), Câmeras e microfones, para monitorar a ocorrência de mosquitos em cada armadilha e Sensores ambientais (temperatura, umidade relativa do ar e luminosidade), sendo fundamentais para se entender as condições em que se desenvolvem as larvas/mosquitos. A armadilha totalmente equipada com os dispositivos requisitados irá atrair e capturar os mosquitos, além de transmitir em tempo real as informações obtidas através da nuvem, obtendo o conhecimento de como aprimorar ainda mais a armadilha para ser mais capaz de cumprir com seu propósito. Um protótipo está sendo construído, devendo ser instalado em armadilhas localizadas no município de Vera Cruz.