A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS
Resumo
No primeiro semestre de 2015, desenvolvi a atividade de monitoria em uma sala
de recursos, nas quintas-feiras, no turno da manhã na Escola Estadual de Ensino
Médio Santa Cruz, localizada no centro de Santa Cruz do Sul, pelo programa do
PIBID subprojeto1 Pedagogia da Universidade de Santa Cruz do Sul. A sala de
recursos da escola possui mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos
de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento das crianças e
o professor que atua como titular tem formação para o exercício do magistério de
nível básico com conhecimentos específicos de Educação Especial. As crianças
saem da sala de aula regular para dar continuidade às suas atividades na sala de
recursos e são divididas em dois grupos, por faixa etária, sendo um grupo com
crianças de oito anos e , outro, de nove anos frequentando o 2º e 3º ano do
ensino fundamental. Com cada grupo são realizadas atividades para auxiliar na
alfabetização. As crianças também são encorajadas a acreditarem no seu
potencial. Entender o processo de ensino e aprendizagem demanda
conhecimento das teorias que tratam sobre o assunto e experiência com os
sujeitos do processo. No trabalho educacional de pessoas com deficiência
intelectual, tornam-se importantes e necessários, além dos conhecimentos sobre
o processo de ensino e aprendizagem, o conhecimento das concepções da
deficiência e a crença nas possibilidades de aprendizagem da criança, que é o
princípio da ação pedagógica e da definição das estratégias pedagógicas a serem
empregadas no processo. Dessa forma, as atividades propostas são
desenvolvidas junto com as crianças conforme suas necessidades, aumentando
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
o grau de dificuldade logo que apresentam evolução no processo de
aprendizagem. É possível perceber o progresso das crianças no que diz respeito
à leitura e escrita de palavras, sempre através de jogos e brincadeiras que
facilitem essa construção, e também sua interação quando buscam ajudar-se
dando apoio ao (a) colega que sente dificuldade em realizar a atividade por ainda
não saber, apresentando uma resolução para essa dificuldade, também mostramse
mais confiantes no que fazem, sugerindo atividades que mais fizeram sentido
no semestre. Com o surgimento da inclusão no final da dec. de 80, com legislação
assegurando o direito de todas as crianças à escola de ensino regular, as
crianças portadoras de alguma dificuldade e mesmo as com laudo comprovando
sua necessidade de auxilio têm direito ao Atendimento Educacional Especializado
– AEE- que oportuniza o acesso aos recursos pedagógicos para as crianças com
as mais diversas dificuldades e deficiências, levando em consideração seu grau
de dificuldade e seu nível de aprendizagem. A qualificação do profissional da sala
do AEE é tão fundamental quanto à do professor da sala regular para que as
crianças tenham uma educação de qualidade. Os alunos que mais utilizam esses
serviços são os que possuem deficiências (que têm impedimentos de natureza
física a longo prazo, intelectual (mental), sensorial (surdez e cegueira)).Crianças
com Transtornos Globais do Desenvolvimento-( crianças com autismo, síndrome
de Asperger, síndrome de Rett,...). E ainda crianças com altas
habilidades/superdotação-( crianças que possuem um grande potencial nas mais
diversas áreas do conhecimento, podendo elas serem isoladas ou combinadas).
Esse profissional não substitui o professor da sala regular de ensino, tem por
objetivo ser um suporte no processo de aprendizagem. A ação do profissional da
sala do AEE ultrapassa a própria sala pois tem o dever de acompanhar o
desenvolvimento cognitivo e de interação da criança no seu dia a dia dentro da
sala regular de ensino para que, junto com a professora e os médicos
responsáveis, possa elaborar o seu laudo, podendo assim dar início ao
Atendimento Especializado. Caso a criança não tenha na escola na qual
frequenta uma sala especializada, é um direito seu que providenciem um meio
para que ela frequente este local, mesmo não sendo a sua escola. É importante
enfatizar que as atividades pedagógicas ofertadas nas Salas de Recursos não
são Reforços Escolares, confundido inúmeras vezes por professores de várias
instituições, também esclarecer que tais ações são pedagógicas, que darão
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
auxilio às criança nas suas dificuldades ao realizar atividades relacionadas à vida
diária, de modo a facilitar que exerçam interação com os grupos de crianças e
adultos que com elas convivem.
de recursos, nas quintas-feiras, no turno da manhã na Escola Estadual de Ensino
Médio Santa Cruz, localizada no centro de Santa Cruz do Sul, pelo programa do
PIBID subprojeto1 Pedagogia da Universidade de Santa Cruz do Sul. A sala de
recursos da escola possui mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos
de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento das crianças e
o professor que atua como titular tem formação para o exercício do magistério de
nível básico com conhecimentos específicos de Educação Especial. As crianças
saem da sala de aula regular para dar continuidade às suas atividades na sala de
recursos e são divididas em dois grupos, por faixa etária, sendo um grupo com
crianças de oito anos e , outro, de nove anos frequentando o 2º e 3º ano do
ensino fundamental. Com cada grupo são realizadas atividades para auxiliar na
alfabetização. As crianças também são encorajadas a acreditarem no seu
potencial. Entender o processo de ensino e aprendizagem demanda
conhecimento das teorias que tratam sobre o assunto e experiência com os
sujeitos do processo. No trabalho educacional de pessoas com deficiência
intelectual, tornam-se importantes e necessários, além dos conhecimentos sobre
o processo de ensino e aprendizagem, o conhecimento das concepções da
deficiência e a crença nas possibilidades de aprendizagem da criança, que é o
princípio da ação pedagógica e da definição das estratégias pedagógicas a serem
empregadas no processo. Dessa forma, as atividades propostas são
desenvolvidas junto com as crianças conforme suas necessidades, aumentando
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o grau de dificuldade logo que apresentam evolução no processo de
aprendizagem. É possível perceber o progresso das crianças no que diz respeito
à leitura e escrita de palavras, sempre através de jogos e brincadeiras que
facilitem essa construção, e também sua interação quando buscam ajudar-se
dando apoio ao (a) colega que sente dificuldade em realizar a atividade por ainda
não saber, apresentando uma resolução para essa dificuldade, também mostramse
mais confiantes no que fazem, sugerindo atividades que mais fizeram sentido
no semestre. Com o surgimento da inclusão no final da dec. de 80, com legislação
assegurando o direito de todas as crianças à escola de ensino regular, as
crianças portadoras de alguma dificuldade e mesmo as com laudo comprovando
sua necessidade de auxilio têm direito ao Atendimento Educacional Especializado
– AEE- que oportuniza o acesso aos recursos pedagógicos para as crianças com
as mais diversas dificuldades e deficiências, levando em consideração seu grau
de dificuldade e seu nível de aprendizagem. A qualificação do profissional da sala
do AEE é tão fundamental quanto à do professor da sala regular para que as
crianças tenham uma educação de qualidade. Os alunos que mais utilizam esses
serviços são os que possuem deficiências (que têm impedimentos de natureza
física a longo prazo, intelectual (mental), sensorial (surdez e cegueira)).Crianças
com Transtornos Globais do Desenvolvimento-( crianças com autismo, síndrome
de Asperger, síndrome de Rett,...). E ainda crianças com altas
habilidades/superdotação-( crianças que possuem um grande potencial nas mais
diversas áreas do conhecimento, podendo elas serem isoladas ou combinadas).
Esse profissional não substitui o professor da sala regular de ensino, tem por
objetivo ser um suporte no processo de aprendizagem. A ação do profissional da
sala do AEE ultrapassa a própria sala pois tem o dever de acompanhar o
desenvolvimento cognitivo e de interação da criança no seu dia a dia dentro da
sala regular de ensino para que, junto com a professora e os médicos
responsáveis, possa elaborar o seu laudo, podendo assim dar início ao
Atendimento Especializado. Caso a criança não tenha na escola na qual
frequenta uma sala especializada, é um direito seu que providenciem um meio
para que ela frequente este local, mesmo não sendo a sua escola. É importante
enfatizar que as atividades pedagógicas ofertadas nas Salas de Recursos não
são Reforços Escolares, confundido inúmeras vezes por professores de várias
instituições, também esclarecer que tais ações são pedagógicas, que darão
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
auxilio às criança nas suas dificuldades ao realizar atividades relacionadas à vida
diária, de modo a facilitar que exerçam interação com os grupos de crianças e
adultos que com elas convivem.
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