BOMBA QUÍMICA: UM MÉTODO INTERATIVO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO DE QUÍMICA
Resumo
Durante a atuação como bolsista no subprojeto Química do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência- Pibid foram desenvolvidas atividades lúdicas
capazes tornar o aprendizado em Química mais interessante. Uma das dinâmicas
foi desenvolvida em uma turma de 9° ano da Escola Estadual de Ensino Médio
Willy Carlos Fröhlich, situada em Santa Cruz do Sul – RS. Entende-se, de acordo
com Bergamo (2010), que a metodologia é um conjunto de métodos e técnicas ou
estratégias de ensino-aprendizagem, que contém em si mesma uma junção
política que corresponde aos objetivos que se pretende alcançar. No entanto
Masetto (citado em BERGAMO, 2010) nos diz que estratégia e técnica não é a
mesma coisa. Este autor nos coloca que a estratégia é um termo mais amplo do
que técnica. Assim, “estratégia é uma maneira de se decidir sobre um conjunto de
disposições, ou seja, são os meios que o docente utiliza para facilitar a
aprendizagem dos estudantes. Técnica são recursos e meios materiais que estão
relacionados aos instrumentos utilizados para atingir determinados objetivos”.
Aulas diferenciadas e também relacionadas ao cotidiano do aluno fazem com que
o mesmo se interesse pelas aulas e que também participe delas, pois, segundo
Bergamo (2010), as aulas expositivas tradicionais são muito cansativas, é preciso
que todo o conteúdo trabalhado em sala de aula seja de maneira agradável e
venha acompanhado de atividades interessantes e criativas, que desenvolvam as
habilidades necessárias para a aprendizagem do aluno. Segundo Gadotti (in
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
FERREIRA et al., 2007) com os avanços tecnológicos e com a crescente
modernização de vários outros segmentos, a educação deve também se
modernizar. A atividade realizada teve como objetivo principal avaliar a
aprendizagem dos estudantes a partir da explanação dos conceitos de Química.
Alguns assuntos abordados durante as monitorias foram tabela periódica,
elementos químicos, a estrutura atômica e os tipos de ligações químicas. A partir
deste estudo, os estudantes resolveram os exercícios propostos no caderno.
Inicialmente foi necessária a confecção de uma “Bomba Química”. Para isso, foi
utilizada uma bola de isopor oca pintada com tinta de cor preto. No isopor, foi
inserido um barbante que lembra o pavio de uma bomba. Em um determinado
momento da aula, utilizou-se a dinâmica como forma de avaliação oral. No interior
da bola de isopor, existiam algumas questões (em tiras de papel) exatamente
iguais aos exercícios do caderno. Então os estudantes foram dispostos na sala de
aula em forma de círculo ao som de uma música. O primeiro estudante começava
a avaliação passando a “bomba” para o colega ao lado. Quando a música fosse
interrompida, o aluno que tivesse com a bomba, deveria retirar uma questão
teórica, ler aos colegas e respondê-la. Quando a resposta era correta, o aluno
recebia a pontuação correspondente. Se caso contrário, a resposta estivesse
errada, elegia-se outro participante que soubesse responder. Se ambos não
chegassem a resolução, a questão retornava para dentro da bomba. A atividade
prosseguia até que toda a classe tivesse participado. É importante salientar que
esta prática foi realizada duas vezes, sendo a primeira apenas uma simulação de
avaliação oral. Na primeira vez, os estudantes tiveram muitas dificuldades em
responder as questões corretamente. Foi necessário a intervenção do docente a
fim de reforçar algumas explicações. Porém, na segunda execução da atividade,
os estudantes perceberam a necessidade de se preparar um pouco mais e
estudar. O resultado foi mais produtivo. A grande maioria dos alunos chegava a
resposta correta. Este método de avaliação pode ser considerado dinâmico e
interativo e permite que os estudantes testem seus conhecimentos de maneira
lúdica. Sob o olhar do professor, a atividade tornou-se interessante, pois foi
possível realizar uma avaliação oral e analisar se o ensino foi significativo ou não.
Além disso, esta atividade pode ser realizada em todos os níveis da educação
básica não necessariamente desenvolvida com a finalidade de avaliação e sim
para simples revisão do conteúdo. A Química é uma ciência que requer atenção e
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
de acordo com o plano pedagógico, está inserida no último ano do ensino
fundamental com conceitos bastante relevantes que continuam no início do
ensino médio. Por isso, a Química deve ser introduzida sutilmente, pois na
maioria das vezes é nessa etapa que ocorre o primeiro contato do estudante com
esta ciência. Quanto mais as aulas forem interessantes para os alunos, maior
será o rendimento da classe e consequentemente, o professor, bolsista ou titular
terá um maior empenho ao perceber que este método está contribuindo para a
formação do aluno, pois a sociedade requer cada vez mais profissionais críticos,
criativos e dinâmicos com capacidade de resolver problemas e com facilidade ao
se expressar.
de Bolsa de Iniciação à Docência- Pibid foram desenvolvidas atividades lúdicas
capazes tornar o aprendizado em Química mais interessante. Uma das dinâmicas
foi desenvolvida em uma turma de 9° ano da Escola Estadual de Ensino Médio
Willy Carlos Fröhlich, situada em Santa Cruz do Sul – RS. Entende-se, de acordo
com Bergamo (2010), que a metodologia é um conjunto de métodos e técnicas ou
estratégias de ensino-aprendizagem, que contém em si mesma uma junção
política que corresponde aos objetivos que se pretende alcançar. No entanto
Masetto (citado em BERGAMO, 2010) nos diz que estratégia e técnica não é a
mesma coisa. Este autor nos coloca que a estratégia é um termo mais amplo do
que técnica. Assim, “estratégia é uma maneira de se decidir sobre um conjunto de
disposições, ou seja, são os meios que o docente utiliza para facilitar a
aprendizagem dos estudantes. Técnica são recursos e meios materiais que estão
relacionados aos instrumentos utilizados para atingir determinados objetivos”.
Aulas diferenciadas e também relacionadas ao cotidiano do aluno fazem com que
o mesmo se interesse pelas aulas e que também participe delas, pois, segundo
Bergamo (2010), as aulas expositivas tradicionais são muito cansativas, é preciso
que todo o conteúdo trabalhado em sala de aula seja de maneira agradável e
venha acompanhado de atividades interessantes e criativas, que desenvolvam as
habilidades necessárias para a aprendizagem do aluno. Segundo Gadotti (in
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
FERREIRA et al., 2007) com os avanços tecnológicos e com a crescente
modernização de vários outros segmentos, a educação deve também se
modernizar. A atividade realizada teve como objetivo principal avaliar a
aprendizagem dos estudantes a partir da explanação dos conceitos de Química.
Alguns assuntos abordados durante as monitorias foram tabela periódica,
elementos químicos, a estrutura atômica e os tipos de ligações químicas. A partir
deste estudo, os estudantes resolveram os exercícios propostos no caderno.
Inicialmente foi necessária a confecção de uma “Bomba Química”. Para isso, foi
utilizada uma bola de isopor oca pintada com tinta de cor preto. No isopor, foi
inserido um barbante que lembra o pavio de uma bomba. Em um determinado
momento da aula, utilizou-se a dinâmica como forma de avaliação oral. No interior
da bola de isopor, existiam algumas questões (em tiras de papel) exatamente
iguais aos exercícios do caderno. Então os estudantes foram dispostos na sala de
aula em forma de círculo ao som de uma música. O primeiro estudante começava
a avaliação passando a “bomba” para o colega ao lado. Quando a música fosse
interrompida, o aluno que tivesse com a bomba, deveria retirar uma questão
teórica, ler aos colegas e respondê-la. Quando a resposta era correta, o aluno
recebia a pontuação correspondente. Se caso contrário, a resposta estivesse
errada, elegia-se outro participante que soubesse responder. Se ambos não
chegassem a resolução, a questão retornava para dentro da bomba. A atividade
prosseguia até que toda a classe tivesse participado. É importante salientar que
esta prática foi realizada duas vezes, sendo a primeira apenas uma simulação de
avaliação oral. Na primeira vez, os estudantes tiveram muitas dificuldades em
responder as questões corretamente. Foi necessário a intervenção do docente a
fim de reforçar algumas explicações. Porém, na segunda execução da atividade,
os estudantes perceberam a necessidade de se preparar um pouco mais e
estudar. O resultado foi mais produtivo. A grande maioria dos alunos chegava a
resposta correta. Este método de avaliação pode ser considerado dinâmico e
interativo e permite que os estudantes testem seus conhecimentos de maneira
lúdica. Sob o olhar do professor, a atividade tornou-se interessante, pois foi
possível realizar uma avaliação oral e analisar se o ensino foi significativo ou não.
Além disso, esta atividade pode ser realizada em todos os níveis da educação
básica não necessariamente desenvolvida com a finalidade de avaliação e sim
para simples revisão do conteúdo. A Química é uma ciência que requer atenção e
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
de acordo com o plano pedagógico, está inserida no último ano do ensino
fundamental com conceitos bastante relevantes que continuam no início do
ensino médio. Por isso, a Química deve ser introduzida sutilmente, pois na
maioria das vezes é nessa etapa que ocorre o primeiro contato do estudante com
esta ciência. Quanto mais as aulas forem interessantes para os alunos, maior
será o rendimento da classe e consequentemente, o professor, bolsista ou titular
terá um maior empenho ao perceber que este método está contribuindo para a
formação do aluno, pois a sociedade requer cada vez mais profissionais críticos,
criativos e dinâmicos com capacidade de resolver problemas e com facilidade ao
se expressar.
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.