CONTAR HISTÓRIAS: EXPERIÊNCIAS DE UM FAZER POÉTICO
Resumo
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/UNISC visa a
proporcionar a integração dos estudantes de licenciaturas com o ambiente
escolar. Na EEEM Estado de Goiás, nós, do Subprojeto de Letras/Português,
estamos desenvolvendo com os 1º anos no turno da tarde, oficinas de “contações
de histórias”. Essas atividades são realizadas com duas turmas na escola, de
forma que atendemos a primeira turma no início da aula até o intervalo e a
segunda, após esse período. Procuramos atendê-los com as mesmas atividades,
mantendo o foco nos nossos objetivos e respeitando as características de cada
turma. Essas oficinas ocorrem durante o turno de aula das crianças, porém, com
a metade da turma a cada semana. Assim conseguimos dar uma maior atenção a
todos, já que as docentes vão fazendo uma rotatividade entre os alunos. Quando
recebemos o convite para trabalharmos com contação de histórias para crianças,
ficamos muito felizes, pois é uma grande oportunidade que talvez no futuro não
será ofertada. Pensamos em trazer a elas momentos prazerosos de contato com
a literatura infantil, tirando-as um pouco da rotina escolar. No início das
atividades, a escola sugeriu usar tapetes, almofadas, já existentes no educandário
para dar um clima de relaxamento, de refúgio às histórias maravilhosas. Nossos
planejamentos foram voltados primeiramente à literatura infantil, com a escolha de
um livro de um autor reconhecido, contendo ilustrações coloridas e bem feitas.
Juntamente a esse trabalho, desenvolvemos a questão das rimas trazendo obras
nas quais esse assunto estava inserido. Após introduzirmos as rimas aos alunos,
trouxemos as fichas poéticas para que eles tivessem o contato direto com a
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
escrita e com as rimas. As fichas poéticas levam os poemas de forma que os
estudantes sintam-se instigados a descobrir o que está contido. A partir da
apresentação desse material aos alunos, oportunizamos a eles a criação das
suas próprias fichas poéticas, sendo que este trabalho está em desenvolvimento.
Para trabalhar com contação de histórias e as fichas poéticas, nos focamos em
uma das teorias preconizadas pelo nosso subprojeto de Português: oralidade/
ler/dizer, de Elie Bajard e nos apropriando do dizer. Segundo o autor, o dizer não
seria apenas uma oralidade (vocalização do texto) ou ainda a leitura silenciosa,
mas o entendimento daquilo que outrora já fora lido e agora é transmitido com
maior domínio. Ao chegar na sala de aula e contar a história selecionada,
tínhamos que ler antes, nos apropriarmos do texto, para então cativar os alunos.
Por fim, esse trabalho que está sendo desenvolvido com as crianças desta faixa
etária, nos proporciona maior conhecimento ao mostrar o quão a língua é
importante e pode ser trabalhada de forma mais divertida. Assim, atraindo-os para
a riqueza que é o aprender.
proporcionar a integração dos estudantes de licenciaturas com o ambiente
escolar. Na EEEM Estado de Goiás, nós, do Subprojeto de Letras/Português,
estamos desenvolvendo com os 1º anos no turno da tarde, oficinas de “contações
de histórias”. Essas atividades são realizadas com duas turmas na escola, de
forma que atendemos a primeira turma no início da aula até o intervalo e a
segunda, após esse período. Procuramos atendê-los com as mesmas atividades,
mantendo o foco nos nossos objetivos e respeitando as características de cada
turma. Essas oficinas ocorrem durante o turno de aula das crianças, porém, com
a metade da turma a cada semana. Assim conseguimos dar uma maior atenção a
todos, já que as docentes vão fazendo uma rotatividade entre os alunos. Quando
recebemos o convite para trabalharmos com contação de histórias para crianças,
ficamos muito felizes, pois é uma grande oportunidade que talvez no futuro não
será ofertada. Pensamos em trazer a elas momentos prazerosos de contato com
a literatura infantil, tirando-as um pouco da rotina escolar. No início das
atividades, a escola sugeriu usar tapetes, almofadas, já existentes no educandário
para dar um clima de relaxamento, de refúgio às histórias maravilhosas. Nossos
planejamentos foram voltados primeiramente à literatura infantil, com a escolha de
um livro de um autor reconhecido, contendo ilustrações coloridas e bem feitas.
Juntamente a esse trabalho, desenvolvemos a questão das rimas trazendo obras
nas quais esse assunto estava inserido. Após introduzirmos as rimas aos alunos,
trouxemos as fichas poéticas para que eles tivessem o contato direto com a
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
escrita e com as rimas. As fichas poéticas levam os poemas de forma que os
estudantes sintam-se instigados a descobrir o que está contido. A partir da
apresentação desse material aos alunos, oportunizamos a eles a criação das
suas próprias fichas poéticas, sendo que este trabalho está em desenvolvimento.
Para trabalhar com contação de histórias e as fichas poéticas, nos focamos em
uma das teorias preconizadas pelo nosso subprojeto de Português: oralidade/
ler/dizer, de Elie Bajard e nos apropriando do dizer. Segundo o autor, o dizer não
seria apenas uma oralidade (vocalização do texto) ou ainda a leitura silenciosa,
mas o entendimento daquilo que outrora já fora lido e agora é transmitido com
maior domínio. Ao chegar na sala de aula e contar a história selecionada,
tínhamos que ler antes, nos apropriarmos do texto, para então cativar os alunos.
Por fim, esse trabalho que está sendo desenvolvido com as crianças desta faixa
etária, nos proporciona maior conhecimento ao mostrar o quão a língua é
importante e pode ser trabalhada de forma mais divertida. Assim, atraindo-os para
a riqueza que é o aprender.
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