DO CONTROLE DE INFREQUÊNCIA A MOTIVAÇÃO DA PERMANÊNCIA - O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO ESCOLAR E SOCIAL DO ALUNO

Loreci Pereira da Silva, Márcio Leandro T. Hoffmann, Sandra Beatriz da Silva, Vitélio Ortiz Dalcin

Resumo


A realização das atividades a serem apresentadas foi possibilitada pela atividade
de gestão proposta pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), a qual oferece varias maneiras de inserção de alunos da graduação na
Educação Básica. Este trabalho é resultado da união de dois projetos individuais:
O papel da FICAI na educação: O caso da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Santuário e a Intervenção Escolar – O papel do Orientador
Educacional na formação escolar e social do aluno.
Inicialmente a atividade de gestão na instituição E.M.E.F Santuário estava dividida
em duas frentes: promoção de atividades que buscam a integração entre os
alunos e com a escola, e o levantamento de informações sobre a efetividade das
oficinas como um fator motivador à sua permanência e o controle da infrequência
através da ferramenta on-line FICAI (Ficha de Comunicação do Aluno
Infrequente) eletrônica.
As atividades ocorreram de forma concomitante, enquanto eram analisados os
números de registros, os procedimentos que eram adotados com os indivíduos e,
ainda, se os estudantes, após terem sido registrados e questionados em função
ao índice de infrequência, regressaram, ou não, para o sistema educacional, nos
últimos dois anos. Também foram realizadas atividades de leitura e interpretação
de Contos infantis e lendas; Dinâmica da Caça ao Tesouro; Elaboração da página
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
do Jornal Gazeta do Sul “Letras de Chocolate” e dinâmicas diversas. Diálogos
entre alunos e coordenadores da Oficina; Apresentações de slides; Pequenos
filmes; Realização de trabalhos em grupos; Dinâmica de integração “Salada de
Frutas”. Sempre na busca da redução da infrequência escolar através da
integração, pois acreditamos que um dos muitos desafios da educação de hoje e
do futuro é o de criar e organizar propostas que envolvam as relações
interpessoais saudáveis. A escola que tem como foco o ser humano acaba
tornando-se mais viva, coesa, dinâmica e feliz.
No caso dos alunos que não regressavam eram tomadas algumas medidas,
desde telefonemas até visitações para descobrir os reais motivos da ausência do
aluno na instituição. E se não tivesse resultado nenhuma dessas medidas era
preenchida a FICAI, na qual Escola, Conselho Tutelar, Secretarias da Educação e
Ministério Público devem se articular – de forma burocrática – a ação dentre
essas estâncias. Esse sistema permite o cruzamento de dados entre os órgãos
envolvidos com o objetivo não só de garantir o direito à educação, mas também
de auxiliar na aplicação de medidas protetivas em favor de crianças e
adolescentes que tiveram seus direitos fundamentais ameaçados ou violados pelo
Poder Público, pela família, pela comunidade ou pela sociedade em geral.
Finalmente, o conhecimento e reconhecimento desse sistema é importante para
todos que desejam introduzir-se na educação, especialmente na área de gestão
escolar, pois para que possamos ser bons profissionais nessa área são
necessários outros mais requisitos além de dominar a sua matéria, como
conhecer a realidade da instituição e o contexto familiar do alunado.
Até o presente momento pode-se observar o envolvimento dos alunos, que se
mostraram interessados pelos assuntos abordados e debatidos, sendo
participativos nos encontros. O projeto terá continuidade até o final do ano letivo,
alcançando com isso, a participação efetiva de todas as turmas de anos iniciais
da escola.

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