EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO
Resumo
A natureza mantém um ciclo constante, em perfeita harmonia e de forma
dinâmica, porém as ações do ser humano vêm durante décadas desequilibrando
esse sistema, colocando em risco a qualidade de vida dos seres vivos que
habitam o planeta. Entre os fatores relacionados com esta problemática está a
geração de resíduos sólidos, que são produzidos diariamente nas diversas
residências e instituições e está diretamente vinculada à contaminação do meio
ambiente. A Educação Ambiental é o principal instrumento de transformação, na
formação da consciência ambiental. Contudo, foi somente em 1977 que a
Educação Ambiental se consolidou através da Primeira Conferência
Intergovernamental sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, capital da República da
Geórgia. Esta conferência foi responsável por elaborar os objetivos, as definições,
os princípios, as estratégias e ações orientadoras da educação ambiental que são
adotados mundialmente até os dias atuais (JACOBI, 2003).
No Brasil, somente em 1988, através da Constituição Federal, que a questão
ambiental se tornou relevante sendo garantido que a educação e o meio
ambiente, ecologicamente equilibrado, são direitos de todos cabendo ao poder
público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente. As leis 9.394/96 e
9.795/99 estabeleceram, respectivamente, as Diretrizes e Bases para a Educação
e a Política Nacional de Educação Ambiental, encarregando como componente do
processo educativo o poder público, instituições de ensino, meios de
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
comunicação, empresas e sociedade, instituindo ao estado e à família o dever de
difundir a educação. A educação ambiental surgiu da necessidade de implantação
de uma educação de caráter interdisciplinar, voltada para a problemática de
preservação do meio ambiente, preparando a população para viver e se
desenvolver em um mundo interdependente e em harmonia com as leis da
natureza, e que discuta de forma global a procura das soluções (DIAS, 1998). A
educação ambiental é vista, cada vez mais, como expressão de sentido
semelhante de educação para o desenvolvimento sustentável e, por esse motivo,
é indispensável que seja inserido um projeto de educação ambiental no currículo
escolar, de modo interdisciplinar em todas as práticas cotidianas da escola,
visando a construção de uma sociedade consciente e comprometida com um
desenvolvimento sustentável (PESTANA, 2008). Sabe-se ainda, que quando a
educação ambiental é trabalhada com crianças e adolescentes, a probabilidade
de desenvolver um cidadão comprometido, responsável e menos consumista é
maior. Neste sentido, o principal objetivo desta atividade foi conscientizar a
comunidade escolar da Escola Professor Luís Dourado sobre o mal que estamos
fazendo ao meio ambiente e, consequentemente, a nós mesmos. Outro ponto que
mereceu destaque na atividade foi a coleta seletiva que está implantada na
escola, porém muitos não sabem destinar corretamente seus resíduos. A
atividade foi introduzida com um vídeo bastante conhecido “A história das coisas”
por Annie Leonard. Este é um documentário de vinte minutos que mostra como
colaboramos no dia a dia para destruir o planeta. Apresenta, passo a passo, a
cadeia de eventos que vai desde a exploração dos recursos naturais, passando
pelo produto manufaturado, a compra e o descarte até chegar aos lixões. Para
dar sequência levamos um conjunto de lixeiras da Área Ambiental da
Universidade de Santa Cruz do Sul contendo coletores de seis cores, para
descarte de diferentes tipos de resíduos, sendo quatro de resíduos recicláveis
como papel, plástico, metal e vidro; um recipiente para coleta de não recicláveis
como rejeito e uma lixeira para resíduo orgânico. Com estes coletores foi possível
trabalhar o local correto de descarte de cada tipo de resíduo e complementar com
o gerenciamento deste lixo, citando o destino dos diferentes tipos de detritos:
aqueles colocados no coletor correto e aqueles que são misturados em um único
coletor. Pode-se verificar que a grande maioria dos estudantes não sabia como
classificar o seu resíduo, em que lixeira colocar, nem o motivo pelo qual devemos
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
separá-lo. Após esta atividade foi possível verificar uma notável diferença na
geração de resíduos dentro do ambiente escolar e alguns alunos relataram que
após a oficina passaram a separar seus resíduos domiciliares e uma parte deles
criou uma composteira em sua residência para que pudessem dar o destino
correto ao seu resíduo orgânico e ainda ter algum insumo para cultivar flores e
folhagens. A educação ambiental é de grande importância, uma vez que muitos
não fazem o certo por falta de conhecimento, não apenas por falta de vontade.
Nesse trabalho podemos concluir que o ensino precisa aprimorar as estratégias
que permitam ao jovem fazer coleta seletiva adequada como já existe em
universidades e empresas.
dinâmica, porém as ações do ser humano vêm durante décadas desequilibrando
esse sistema, colocando em risco a qualidade de vida dos seres vivos que
habitam o planeta. Entre os fatores relacionados com esta problemática está a
geração de resíduos sólidos, que são produzidos diariamente nas diversas
residências e instituições e está diretamente vinculada à contaminação do meio
ambiente. A Educação Ambiental é o principal instrumento de transformação, na
formação da consciência ambiental. Contudo, foi somente em 1977 que a
Educação Ambiental se consolidou através da Primeira Conferência
Intergovernamental sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, capital da República da
Geórgia. Esta conferência foi responsável por elaborar os objetivos, as definições,
os princípios, as estratégias e ações orientadoras da educação ambiental que são
adotados mundialmente até os dias atuais (JACOBI, 2003).
No Brasil, somente em 1988, através da Constituição Federal, que a questão
ambiental se tornou relevante sendo garantido que a educação e o meio
ambiente, ecologicamente equilibrado, são direitos de todos cabendo ao poder
público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente. As leis 9.394/96 e
9.795/99 estabeleceram, respectivamente, as Diretrizes e Bases para a Educação
e a Política Nacional de Educação Ambiental, encarregando como componente do
processo educativo o poder público, instituições de ensino, meios de
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
comunicação, empresas e sociedade, instituindo ao estado e à família o dever de
difundir a educação. A educação ambiental surgiu da necessidade de implantação
de uma educação de caráter interdisciplinar, voltada para a problemática de
preservação do meio ambiente, preparando a população para viver e se
desenvolver em um mundo interdependente e em harmonia com as leis da
natureza, e que discuta de forma global a procura das soluções (DIAS, 1998). A
educação ambiental é vista, cada vez mais, como expressão de sentido
semelhante de educação para o desenvolvimento sustentável e, por esse motivo,
é indispensável que seja inserido um projeto de educação ambiental no currículo
escolar, de modo interdisciplinar em todas as práticas cotidianas da escola,
visando a construção de uma sociedade consciente e comprometida com um
desenvolvimento sustentável (PESTANA, 2008). Sabe-se ainda, que quando a
educação ambiental é trabalhada com crianças e adolescentes, a probabilidade
de desenvolver um cidadão comprometido, responsável e menos consumista é
maior. Neste sentido, o principal objetivo desta atividade foi conscientizar a
comunidade escolar da Escola Professor Luís Dourado sobre o mal que estamos
fazendo ao meio ambiente e, consequentemente, a nós mesmos. Outro ponto que
mereceu destaque na atividade foi a coleta seletiva que está implantada na
escola, porém muitos não sabem destinar corretamente seus resíduos. A
atividade foi introduzida com um vídeo bastante conhecido “A história das coisas”
por Annie Leonard. Este é um documentário de vinte minutos que mostra como
colaboramos no dia a dia para destruir o planeta. Apresenta, passo a passo, a
cadeia de eventos que vai desde a exploração dos recursos naturais, passando
pelo produto manufaturado, a compra e o descarte até chegar aos lixões. Para
dar sequência levamos um conjunto de lixeiras da Área Ambiental da
Universidade de Santa Cruz do Sul contendo coletores de seis cores, para
descarte de diferentes tipos de resíduos, sendo quatro de resíduos recicláveis
como papel, plástico, metal e vidro; um recipiente para coleta de não recicláveis
como rejeito e uma lixeira para resíduo orgânico. Com estes coletores foi possível
trabalhar o local correto de descarte de cada tipo de resíduo e complementar com
o gerenciamento deste lixo, citando o destino dos diferentes tipos de detritos:
aqueles colocados no coletor correto e aqueles que são misturados em um único
coletor. Pode-se verificar que a grande maioria dos estudantes não sabia como
classificar o seu resíduo, em que lixeira colocar, nem o motivo pelo qual devemos
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
separá-lo. Após esta atividade foi possível verificar uma notável diferença na
geração de resíduos dentro do ambiente escolar e alguns alunos relataram que
após a oficina passaram a separar seus resíduos domiciliares e uma parte deles
criou uma composteira em sua residência para que pudessem dar o destino
correto ao seu resíduo orgânico e ainda ter algum insumo para cultivar flores e
folhagens. A educação ambiental é de grande importância, uma vez que muitos
não fazem o certo por falta de conhecimento, não apenas por falta de vontade.
Nesse trabalho podemos concluir que o ensino precisa aprimorar as estratégias
que permitam ao jovem fazer coleta seletiva adequada como já existe em
universidades e empresas.
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