EXPERIÊNCIAS CRUZADAS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Ângela Danúbia da Silva Estraich, Danrlei Vaz Oliveira, Kelen Joseane Pappis, Vitória Helena Panke

Resumo


O presente trabalho relata as atividades desenvolvidas com as turmas de 6º ao 9º
ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Educação Básica Estado de
Goiás durante as oficinas de aprendizagem do Subprojeto Matemática
Licenciatura do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência)
da UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul). O trabalho têm como objetivo
reforçar o conteúdo trabalhado pelos professores em sala de aula, bem como
apresentar formas diferenciadas de abordar os conteúdos utilizando, por exemplo,
jogos, dinâmicas e material concreto, confeccionado pelos pibidianos. Os
bolsistas que atuam na escola estão divididos em duas duplas, sendo que uma
delas atende as turmas de 6º, 7º e 8º ano na quarta-feira de manhã e a outra
atende as turmas de 6º, 8º e 9º ano na quinta-feira à tarde, uma vez que as
oficinas são realizadas no turno oposto. Dessa forma, é possível atender um
maior número de alunos e obter maiores resultados. Na quarta-feira de manhã os
alunos de 7º e 8º anos são auxiliados simultaneamente e a turma do 6º ano tem
horário individual. Já na quinta-feira à tarde cada uma das turmas possui um
horário próprio para a oficina de reforço.
As oficinas oportunizam que os alunos apresentem suas dúvidas abertamente ao
grupo, podendo esclarecê-las, bem como receber um atendimento individualizado
facilitando a compreensão do conteúdo trabalhado. Nessas oficinas os alunos
também têm maior interação com o que está sendo estudado, conseguindo
desenvolver o raciocínio lógico e o trabalho em grupo. Este momento gera um
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
ambiente onde os alunos se sentem confortáveis, pois estão fora da rotina
monótona que muitas vezes se apresenta em sala de aula, onde normalmente
fazem um trabalho repetitivo de resolver os exercícios. Na parte do reforço os
bolsistas concentram-se sempre em levar questões relacionadas com o conteúdo
visto em aula, a pedido das professoras e dos próprios alunos. Embora não seja o
modelo usual de oficina do PIBID, tem se mostrado eficaz de acordo com as
necessidades da escola. Apesar de os bolsistas atuarem separadamente na
escola, o planejamento é sempre feito em conjunto, oportunizando trocas de
ideias, experiências e eventualmente algumas frustações. Isto reflete
positivamente na vida acadêmica dos alunos, pois têm a oportunidade de
vivenciar e conhecer uma maior quantidade de realidades dos estudantes,
permitindo melhor adequação do seu modo de dar aula. Já na escola, por parte
dos alunos, nota-se uma maior aceitação do pensamento lógico matemático no
dia a dia, refletindo numa maior produção de conhecimento e consequentemente
melhoria de notas e aproveitamento. A grande maioria dos alunos participantes do
programa relata maior satisfação no estudo e vontade de assistir as aulas. Este
fato é comprovado trimestre a trimestre pelas professoras e educadoras da
escola, as quais mostram-se muito contentes com o resultado que o projeto vem
apresentando.

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