INCLUSÃO EDUCACIONAL: A REALIDADE POR TRÁS DE UMA UTOPIA

Elisa Tatiane Pereira, Emerson Medina da Silva, Marcia Adriana de Oliveira, Ivonne Maria Gassen

Resumo


A inclusão educacional, apesar de algo muito recente, impulsionou
significativamente o acesso de pessoas com deficiência à escola comum. Por
muitas décadas manteve-se a política da segregação, reforçada pelo paradigma
de normalização, que impedia o aluno com algum tipo de déficit de frequentar a
escola, alegando que este seria incapaz de acompanhar os demais estudantes.
Somente em 2008, com a criação da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, a admissão a sistemas educacionais por esta
parcela da população foi assegurada. Nesse contexto, dois licenciandos do curso
de Matemática da Universidade de Santa Cruz do Sul, desenvolveram o presente
trabalho com o intuito de relatar a dificuldade observada nos professores de
conciliar as atividades com alunos inclusos, já que estes necessitam de atenção
especial. Portanto, durante as atividades de docência assistida, auxiliaram no
processo de ensino-aprendizagem destes educandos, prestando devida
assistência a cada um deles. Através de atividades envolvendo materiais
manipulativos e de outros métodos de ensino, as atividades desenvolvidas pelos
alunos pibidianos apresentaram êxito no que se refere à construção de
conhecimento dos alunos inclusos, visto que, o desempenho e evolução dos
alunos na realização das tarefas é algo notório. Desta forma, pode-se afirmar que
apenas uma política de inclusão não é suficiente. O alargamento da escolaridade
obrigatória consequentemente traz à tona a diversificação do seu público. Neste
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
caso, faz-se necessário uma assistência individual a cada carência apresentada,
possibilitando a cada um o desenvolvimento cognitivo e social.

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