MONITORIAS E OFICINAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Resumo
Neste relato, apresentamos experiências adquiridas nas oficinas de reforço e
monitorias em sala de aula nos anos finais do Ensino Fundamental da Escola
Municipal de Ensino Fundamental Menino Deus de Santa Cruz do Sul, através do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID - subprojeto
Matemática. Destacamos como objetivos, identificar as dificuldades dos
educandos na disciplina de Matemática, auxiliando-os durante o processo de
ensino e aprendizagem, bem como investigar as mesmas, afim de uma melhor
consolidação do trabalho desenvolvido. Outro objetivo é fazer com que o aluno
construa o conhecimento e partir disso, projetar oficinas que utilizem meios
diferenciados de ensino, como o uso de material lúdico, uma vez que segundo
Borin (1996), citado por Groenwald, Silva e Mora (2004, p. 45)
[...] os jogos nas aulas de Matemática possibilitam diminuir os bloqueios
apresentados por muitos alunos que temem a Matemática e sentem-se
incapacitados para aprendê-la. [...] dentro da situação de jogo é
impossível uma atitude passiva, aumentando a motivação, fazendo com
que os alunos “falem” Matemática, apresentando um melhor
desempenho e atitudes mais positivas frente aos processos de
aprendizagem.
e também, a partir de explicações específicas para cada um dos educandos
participantes do projeto, sempre procurando não somente dar as respostas, mas
também fazer com que o educando raciocine, pense matemática, pois assim “[...]
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
o professor encoraja o aluno a pensar por si mesmo, a levantar suas próprias
hipóteses e a testá-las, a discutir com seus colegas como e por que aquela
maneira de fazer funciona” (DANTE, 1999, P.52). Além de buscar experienciar os
conhecimentos adquiridos no decorrer da caminhada acadêmica, uma vez que a
experiência à docência, mesmo que em uma oficina, proporciona momentos
enriquecedores para a didática de professor. No presente projeto, trabalha-se
com crianças e jovens de periferia, que vivem em realidades distintas e muitas
vezes em contato com a marginalidade. Percebe-se neles, muitas dificuldades em
relação à compreensão da Matemática, e também em questões disciplinares, os
educandos são agitados e também por vezes desinteressados na disciplina,
entretanto com as oficinas e monitorias, nota-se, principalmente nas monitorias,
um interesse maior dos educandos. A professora muitas vezes, não consegue
suprir as necessidades dos mesmos, e assim que com um auxílio especial faz
com que o educando compreenda melhor o conteúdo e se sinta estimulado a
buscar novos conhecimentos. Os resultados são significativos, percebemos que
além do estímulo a mais, o educando também progride em seu aprendizado, e
também melhora em parte o seu comportamento em sala, tornando-se mais
aplicado. Também há relatos de estudantes que afirmam que quando as bolsistas
estão presentes, eles saem com menos dúvidas da sala de aula, por vezes com
estas todas supridas. Quanto às oficinas, nota-se que a presença é maior durante
o período de provas e recuperação, mas além disso, há muitos educandos que
realmente querem estar ali, pois a oficina os permite ir além do que lhe foi
ensinado em sala, e também uma visão diferente daquele conteúdo.
monitorias em sala de aula nos anos finais do Ensino Fundamental da Escola
Municipal de Ensino Fundamental Menino Deus de Santa Cruz do Sul, através do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID - subprojeto
Matemática. Destacamos como objetivos, identificar as dificuldades dos
educandos na disciplina de Matemática, auxiliando-os durante o processo de
ensino e aprendizagem, bem como investigar as mesmas, afim de uma melhor
consolidação do trabalho desenvolvido. Outro objetivo é fazer com que o aluno
construa o conhecimento e partir disso, projetar oficinas que utilizem meios
diferenciados de ensino, como o uso de material lúdico, uma vez que segundo
Borin (1996), citado por Groenwald, Silva e Mora (2004, p. 45)
[...] os jogos nas aulas de Matemática possibilitam diminuir os bloqueios
apresentados por muitos alunos que temem a Matemática e sentem-se
incapacitados para aprendê-la. [...] dentro da situação de jogo é
impossível uma atitude passiva, aumentando a motivação, fazendo com
que os alunos “falem” Matemática, apresentando um melhor
desempenho e atitudes mais positivas frente aos processos de
aprendizagem.
e também, a partir de explicações específicas para cada um dos educandos
participantes do projeto, sempre procurando não somente dar as respostas, mas
também fazer com que o educando raciocine, pense matemática, pois assim “[...]
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
o professor encoraja o aluno a pensar por si mesmo, a levantar suas próprias
hipóteses e a testá-las, a discutir com seus colegas como e por que aquela
maneira de fazer funciona” (DANTE, 1999, P.52). Além de buscar experienciar os
conhecimentos adquiridos no decorrer da caminhada acadêmica, uma vez que a
experiência à docência, mesmo que em uma oficina, proporciona momentos
enriquecedores para a didática de professor. No presente projeto, trabalha-se
com crianças e jovens de periferia, que vivem em realidades distintas e muitas
vezes em contato com a marginalidade. Percebe-se neles, muitas dificuldades em
relação à compreensão da Matemática, e também em questões disciplinares, os
educandos são agitados e também por vezes desinteressados na disciplina,
entretanto com as oficinas e monitorias, nota-se, principalmente nas monitorias,
um interesse maior dos educandos. A professora muitas vezes, não consegue
suprir as necessidades dos mesmos, e assim que com um auxílio especial faz
com que o educando compreenda melhor o conteúdo e se sinta estimulado a
buscar novos conhecimentos. Os resultados são significativos, percebemos que
além do estímulo a mais, o educando também progride em seu aprendizado, e
também melhora em parte o seu comportamento em sala, tornando-se mais
aplicado. Também há relatos de estudantes que afirmam que quando as bolsistas
estão presentes, eles saem com menos dúvidas da sala de aula, por vezes com
estas todas supridas. Quanto às oficinas, nota-se que a presença é maior durante
o período de provas e recuperação, mas além disso, há muitos educandos que
realmente querem estar ali, pois a oficina os permite ir além do que lhe foi
ensinado em sala, e também uma visão diferente daquele conteúdo.
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