O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) busca
ambientar os acadêmicos de licenciatura à sala de aula, proporcionando uma
experiência prévia aos futuros professores, através de monitorias ou oficinas
realizadas pelos estudantes, auxiliando dessa forma, no desenvolvimento da
capacidade de produzir atividades didático-pedagógicas, avaliações e formas de
ensino dos bolsistas, preparando-os dessa forma para exercer a atividade de
docência. Este resumo irá tratar especificamente do Subprojeto de Matemática
realizado no Colégio Professor Luiz Dourado, que disponibiliza oficinas de reforço
para os alunos do 6° ano, realizadas um dia por semana no turno inverso à aula e
tem como objetivo retomar, reexplicar (se necessário for), realizar exercícios
sobre o conteúdo que estiver sendo trabalhado em classe e fazer algumas
dinâmicas como forma de ajudar a esclarecer quaisquer dúvidas que os alunos
possam ter. As atividades realizadas nas oficinas são planejadas e preparadas
com base no conteúdo que estiver sendo trabalhado e no que os alunos
demonstram ter dificuldades ou dúvidas, de forma que essas possam ser
sanadas. As oficinas são desenvolvidas a partir de uma breve explanação do
conteúdo, seguida de alguns exemplos explicados no quadro e exercícios
posteriormente corrigidos e também explicados no quadro e individualmente e,
caso os alunos terminem as atividades propostas em menos tempo do que o
previsto, são realizados jogos didáticos que muitas vezes os ajudam a
compreender o conteúdo de uma forma mais divertida. Os conteúdos trabalhados
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
nas últimas oficinas envolvem a tabuada e frações (adição, subtração,
multiplicação e divisão de frações e número misto), envolvendo a simples
resolução das contas e também problemas matemáticos relacionados ao assunto
em questão. Os resultados apresentados nas atividades são diversos, enquanto
alguns alunos parecem entender todos exercícios de forma plena, outros parecem
desorientados e com muita dificuldade. Os alunos com mais facilidade tentam se
sobressair e pedem para resolver as questões no quadro, já os com alguma
dificuldade preferem ser atendidos no lugar onde estão sentados até que se
sintam seguros o bastante para fazer o mesmo. Há casos também, em que o
aluno compreende o que foi desenvolvido, mas não tem o domínio do conteúdo
anterior, o que acaba se tornando um obstáculo para que o mesmo consiga
resolver as atividades, nesse caso, procura-se ajudá-lo da melhor forma possível,
ou seja, repassando e relembrando o conteúdo anterior de várias formas
diferentes para que de algum jeito o educando consiga compreender. De forma
geral, os alunos, apesar de conversarem muito, se esforçam na hora da atividade
e costumam pedir ajuda quando precisam, principalmente quando o dia do reforço
ocorre logo antes de uma avaliação ou de uma recuperação. No entanto, a
maioria apresenta muitas dificuldades na hora da resolução da atividade e por
mais que se repita uma informação, na semana seguinte eles parecem tê-la
esquecido, fazendo com que sempre seja necessário retomar um tema trabalhado
anteriormente. No entanto é possível perceber que diversas vezes os educandos
entendem na oficina o que não haviam entendido em sala de aula, o que é
extremamente gratificante e revigorante. Dessa forma, conclui-se que as oficinas,
apesar dos pequenos contratempos, têm obtido um bom resultado, esclarecendo
dúvidas da melhor forma encontrada e buscando uma melhora no
desenvolvimento dos alunos, voltando nos conteúdos trabalhados e os
reexplicando sempre que necessário e evoluindo, mesmo que aos poucos,
constantemente.