O USO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL SIMPLIFICADA PARA ESTUDOS ACADÊMICOS EM UMA UNIVERSIDADE NO VALE DO RIO PARDO

Carolina Siedenberg, Liane Mahlma Kipper

Resumo


 

Atualmente vivemos em uma era chamada de ‘era do conhecimento’, por ser possível estar ao par de inúmeras informações a um instante ou a um clique. É possível ter acesso a documentos como artigos publicados, entrevistas, bases de patentes, entre inúmeras outras, podendo ser possível gerar muito conhecimento, se desejado. Com grande quantidade de conhecimento, a inovação está muito mais perto. É necessário tempo e criatividade, estudo e dedicação para criar algo inovador e com utilidade, porém muito pouco do que poderia ser patenteado realmente é encaminhado para proteção. Para salvar todo esse conhecimento dentro do nosso país, o governo, através do seu órgão gestor, INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial vem incentivando empresas e universidades a proteger suas inovações, recebendo os direitos pela sua propriedade intelectual. Para entender como podemos proteger o conhecimento, é importante estar ao par do que ele significa, iniciando pelos estudos sobre o que é ciência, tecnologia e inovação e sua relação uma com a outra e também com a sociedade. É de suma importância estar vinculado a uma empresa ou universidade com caráter inovador, para assim, através do espaço proporcionado, poder aplicar seu conhecimento e gerar inovação tecnológica. A Propriedade Intelectual está divida em dois grupos: Propriedade Industrial e Direito Autoral. O passo-a-passo de como registrar uma invenção ou inovação é complexo e demorado, porém é de uma importância muito grande para o pesquisador, para a universidade ou empresa e para o país, registrar esse conhecimento, recebendo os direitos pela dedicação. A fim de realizar um estudo prático sobre o uso das bases de patentes para busca de conhecimento, foi escolhida a área ambiental para este estudo. Na base de patentes, buscaram-se quais os temas da área ambiental onde mais ocorrem inovações. A busca foi realizada no período de 2000 até 2009, utilizando-se o banco nacional de patentes brasileiras, localizado no endereço eletrônico do INPI. Os temas da área ambiental pesquisados foram: tratamento de água, resíduos sólidos, poluição do ar e meio ambiente. Dos principais resultados encontrados, observa-se que no Brasil, a maior quantidade de inovações registradas na área ambiental, está ligada principalmente ao tratamento de água. Percebe-se ainda, que poucas pessoas utilizam o sistema de base de patentes como um local de busca por conhecimento e de pesquisa, sendo assim, no Vale do Rio Pardo, está em fase de planejamento e execução, a criação de cursos, utilizando o ‘Manual de Propriedade Intelectual’, desenvolvido pelo NITT da UNISC, com o objetivo de instruir e incentivar a inovação tecnológica e a propriedade intelectual, visando expor que a inovação ocorre a partir do conhecimento aprofundado em algum assunto e sendo assim, pesquisar em locais inovadores como nas bases de patente, podendo promover a inovação. Os cursos estão previstos para ocorrer a partir do 2º semestre de 2011. Dos estudos realizados até o momento e dos resultados encontrados verificou-se que há uma grande necessidade de sensibilização e conscientização da comunidade acadêmica sobre a importância da propriedade intelectual, tanto do ponto de vista da proteção do conhecimento como do uso das bases como local de aquisição do conhecimento.

 


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