INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS EM CIÊNCIAS, ANOS FINAIS: ATIVIDADES EXPERIMENTAIS COMO COMPLEMENTO FORMATIVO

CLAIRTON EDINEI DOS SANTOS, GEFERSON FERNANDO METZ, TANIA BERNHARD

Resumo


O professor exerce importante papel na aprendizagem, é aquele que motiva o aluno, que lança a questão na espera de uma hipótese ou resposta. Ele não deve ser aquele que fala uma aula inteira e espera que os estudantes copiem a lição em seus cadernos. O aluno deve ter tempo para ouvir a explicação sem estar preocupado em folhear notas, ele deve ser atuante na sua aprendizagem. A aprendizagem da ciência ocorre quando o estudante ultrapassa os conceitos tradicionais, fazendo interações com as concepções prévias. Cabe ao professor fazer as mediações. Um grande problema visto em muitas escolas é o falso construtivismo, em que o empírico é trabalhado de forma direcionada à reprodução, simplesmente mascarando o ensino tradicional. As atividades experimentais permitem ao aluno associações com a teoria, porém para que isso ocorra, não basta apenas reproduzir o que já está pronto, mas sim inovar com experimentos diferenciados e questões investigativas, que tenham relevância na vida particular do aluno na qual se constituem os desafios e problemas diários, mudando fatores que alterem resultados e façam com que o aluno responda através de sua percepção os meios que levaram àquele processo. Baseado nesta percepção, interviu-se no Colégio Estadual Professor Luiz Dourado do município de Santa Cruz do Sul, através do PIBID Biologia, aplicando uma prática pedagógica diferenciada, fugindo do livro didático e da sequência trazida por ele, trabalhando de forma complementar aos conteúdos da série, mas de forma interpretativa, indo além dos objetivos da série, explorando assim, importâncias de temas que fazem muita diferença para o aluno. As ações foram promovidas em sala de aula com espaços distintos para a intervenção. No projeto foram atendidos 65 alunos de três turmas de 7º ano, visando a trazer atividades e experimentos em que os estudantes entendessem a relação entre o científico e o usual/cotidiano dos seguintes eixos temáticos: Organização e Diferenciação Celular, Vírus, Bactérias, Protozoários, Fungos e Plantas. Foram feitas apresentações, rodas de conversa e práticas, sendo que o trabalho foi de grande valia para os alunos, uma vez que o diferente se mostrou cativante, abrindo em vários momentos discussões valiosas e enriquecedoras no que se tratou de troca de informações e assimilação de saberes, fazendo-os aprender de forma mais simples as teorias científicas. As aulas que anteriormente eram atreladas ao livro didático sem a exemplificação dos conteúdos em forma real ou dinâmica, puderam ter um diferencial que fez com que os eles formassem uma imagem verdadeira e não só mental e imaginativa daquilo que aprendiam.


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