A ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS: UMA REFLEXÃO PARA A ENFERMAGEM
Resumo
A Escola das Relações Humanas nasceu da necessidade de corrigir a tendência de desumanização no trabalho, tendo como principio a valorização dos trabalhadores, preocupando-se com o seu bem-estar e as relações na equipe. O reconhecimento dos fatores psicológicos e suas influências no rendimento do coletivo, bem como o entendimento de que a motivação e o prestígio dos líderes traz grandes benefícios tanto para o trabalhador, quanto para a lucratividade e o desenvolvimento das empresas. A ideia central desta teoria é de que o homem tem necessidade de segurança, afeto, prestígio e autorrealização. O objetivo deste trabalho foi revisar conteúdos sobre a Escola das Relações Humanas, bem como, os estilos de liderança e habilidades abordados pela mesma e relacionar com outras teorias administrativas apresentadas em sala de aula. O trabalho foi realizado inicialmente pelos acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem, do 8º semestre, da disciplina de Gerenciamento em Serviços de Saúde I, apresentado e discutido com a turma de alunos e professora, com o intuito de refletir sobre os resultados do trabalho, apresentado com a realidade atual dos serviços de saúde e de enfermagem. Identificou-se como resultado, que o fator social influencia no desempenho do trabalho, o homem é condicionado pelo ambiente, e que a interação entre os membros da empresa contribuem para o nível elevado da produção. Nem sempre o funcionário com cargo e especialização é o que mais se destaca pela eficiência. Através deste estudo sobre a Escola das Relações Humanas podemos considerar a existência de diversos estilos de liderança e refletir sobre a forma mais adequada de exercê-las, como futuros enfermeiros, para uma boa integração entre a equipe. Identificamos através da experiência, que as diferenças foram bastante significativas entre a Teoria Clássica e a Escola das Relações Humanas, sendo esta uma teoria que visa a integração do grupo para que o indivíduo sinta-se amparado; o coletivo tem a chance de opinar juntamente com as lideranças da empresa; o fator psicológico interfere mais na produção do que o fator físico; os elementos emocionais do comportamento humano interfere fortemente no trabalho, exigindo habilidades no trato destas questões; as sanções e a aprovação do grupo interferem de forma incisiva sobre o indivíduo. Concluímos, assim, que o líder deve reconhecer as capacidades dos integrantes do grupo de trabalho, sendo uma forma de motivação e de influenciar diretamente na produção e no bom desempenho do trabalhador.
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