UM BREVE RELATO SOBRE A ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR

PATRICIA OLIVEIRA ROVEDA, ALIS OLIVIA ALBERTON, KELLI ALVES FIGUEIROLA, NATACHA ANGELICA DA FONSECA MIRANDA, PAMELA ALVES MACIEL

Resumo


INTRODUÇÃO: Desde a aprovação da Declaração de Salamanca (1994), tornou-se evidente que as questões referentes240à teorias e práticas inclusivas estão sendo discutidas tanto por educadores como por diversos órgãos que tratam da educação de pessoas com240 necessidades educacionais especiais, por empregadores e por organizações que visam a colocação desta população em postos de trabalho, quanto pela sociedade de um modo geral. Com a aprovação da portaria nº 1.679 (1999), o tema acessibilidade foi incluído no cenário dessas discussões, pois o direito de ir e vir tornou-se um elemento fundamental na inclusão social. Existem diversos tipos de acessibilidade, porém desejamos salientar as consideradas barreiras físicas, ou seja, qualquer obstáculo que impeça ou limite o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança. Esta subdivide-se em barreiras urbanísticas, nas edificações, nos transportes e na comunicação. A fisioterapia preventiva possibilita novas experiências no ambiente escolar, dentre as atividades está a de observar e propor melhorias quanto a acessibilidade ambiental para pessoas com deficiência (PcD). OBJETIVO: Apresentar um breve relato sobre a acessibilidade física no ambiente escolar. MÉTODO: Trata-se de uma análise observacional descritiva do tipo transversal da acessibilidade física, em 3 escolas públicas do município de Santa Cruz do Sul, feita através da visita in loco, a partir das vivências práticas da disciplina de Fisioterapia Preventiva na Comunidade II, do Curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul. RESULTADOS: Após a prática com observação dos ambientes, encontramos alunos PcD física nas 3 escolas,240 ausência ou inadequação de algumas rampas em uma escola que não possuía rampa de 240acesso a todas as salas de aula, em outra havia bebedouro com diferentes alturas, mas de difícil acesso para cadeirante. Em outra escola constatou-se bom acesso a todos os ambientes. É fato que algumas das escolas visitadas são edifícios públicos, mais antigos, sem as240adaptações previstas na Lei e240à medida do repasse de verbas e iniciativas da gestão vão sendo reformados para atender as demandas. A NBR 9050 que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos apresenta em detalhes as condições que garantem o acesso universal. 240CONCLUSÃO: Sabe-se que as condições de acesso se aplicam a todos os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, modalidades ou etapas, públicos ou privados e deve ser garantida a todos os ambientes As escolas visitadas poderiam possuir melhor acessibilidade física, porém sabe-se, ao estudar o tema, que ela não é um fator independente, mas sim dependente de outros como o fato de que a maioria das edificações construídas, não incorporavam a necessidade de atender a diversidade, além do pouco investimento ainda por parte dos órgãos públicos e privados. Através do estudo podemos concluir que as leis para assegurar esses direitos de acessibilidade existem, porém há entraves para sua total aplicação, existindo poucos projetos para a eliminação de barreiras físicas. A acessibilidade física é muito mais do que chegar até determinado lugar, é permitir o entendimento da função, da organização e das relações que isso envolve. PALAVRAS-CHAVE: Acessibilidade, escolas, pessoa com deficiência física.


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