PROMOVENDO O ALEITAMENTO MATERNO NO GRUPO DE GESTANTES DO ESPAÇO MAMÃE CRIANÇA

CARINA GARCIA, VAGNER GIOVANI MARTINS DE OLIVEIRA, DANIELA ELÂINE OEHRS, JANINE KOEPP, LIA GONCALVES POSSUELO

Resumo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e complementado com outros alimentos até os dois anos ou mais. O aleitamento materno oferece inúmeros benefícios para a saúde da mãe e da criança. Para a mãe, diminui a incidência de câncer de ovário e mama e para a criança confere proteção das vias respiratórias e do trato gastrointestinal contra doenças infecciosas, promove o ganho de peso adequado, é livre de contaminação, promovendo a proteção imunológica, contribui para a prevenção da mortalidade infantil e estimula o vínculo afetivo entre mãe e filho. O leite materno é o melhor alimento para a criança, pois apresenta a composição específica que se ajusta às necessidades energéticas e nutricionais e também às limitações metabólicas e fisiológicas do lactente. O objetivo é avaliar o conhecimento das gestantes antes e após a roda de conversa sobre o aleitamento materno. Trata-se de um estudo descritivo observacional realizado pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) 226 Redes de Atenção - Rede Cegonha com 23 gestantes, entre a idade de 14 a 43 anos, durante o mês de maio de 2014, participantes do Grupo de Gestantes do Espaço Mamãe Criança do município de Vera Cruz/RS. Foi entregue a cada gestante um questionário autoaplicável antes e após a roda de conversa sobre o aleitamento materno. O primeiro questionamento abordado foi se a alimentação da lactante interfere na produção do leite materno. Obtendo-se as respectivas respostas: sim (antes 52,18% e depois 47,83%), não (antes 30,43% e depois 47,83%) e não soube responder (antes 17,39% e depois 4,34%). Em relação, se o leite materno é fraco, antes das orientações, 22 (95,66%) gestantes responderam que não e 1 (4,34%) não soube responder. Apresentaram as seguintes justificativas: é o melhor alimento para o bebê (antes 34,79% e depois 65,21%), não existe leite materno fraco (antes 13,04% e depois 8,7%) e não respondeu (antes 52,17% e depois 26,09%). No final da roda de conversa, todas as gestantes responderam que o leite materno não é fraco e destas todas pretendem amamentar o seu bebê até a seguinte idade: até 4 meses (antes 4,34% e depois 0%), até 6 meses (antes 4,34% e depois 21,74%), até 1 ano (antes 21,73% e depois 0%), até 2 anos ou mais (antes 26,1% e depois 43,49%), até quando tiver leite (antes 34,79% e depois 30,43%) e não soube responder (antes 8,7% e depois 4,34%). O uso de chupeta ou mamadeira interfere na continuidade do aleitamento materno: sim (antes 56,52% e depois 69,57%), não (antes 34,78% e depois 26,09%) e não soube responder (antes 8,7% e depois 4,34%). Indagou-se com que idade se pretende iniciar a alimentação complementar: 3 a 5 meses (antes 21,74% e depois 17,38%), a partir de 6 meses (antes 73,92% e depois 78,28%) e não respondeu (antes 4,34% e depois 4,34%). Conclui-se que o trabalho da equipe multiprofissional no Grupo de Gestantes fortalece o vínculo durante o pré-natal com o Espaço Mamãe Criança. Sendo assim, é de grande valia realizar orientações com o intuito de salientar a importância e os benefícios do aleitamento materno exclusivo, abordando o tema numa linguagem acessível para que as futuras puérperas possam sanar as suas dúvidas sobre a amamentação.


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