AÇÕES DE PROMOÇÃO EM SAÚDE DESENVOLVIDAS AO LONGO DOS 10 ANOS DO ESF JARDIM BOA VISTA, NO MUNICÍPIO DE RIO PARDO-RS.

ILSE SEVERO, LETICIA DA FONSECA FAGUNDES, MEIRIANE GAEDKE, MARIA RAQUEL PILAR STEYER, ALINE FERNANDA FISCHBORN, LUCIANO LEPPER, CLAUDIA BEATRIS MARMITT FANFA

Resumo


Introdução: A promoção da saúde possibilita, através do trabalho em grupo, a quebra da relação vertical entre o profissional da saúde e o usuário, sendo esta uma estratégia facilitadora da expressão das necessidades, expectativas, angústias e circunstâncias de vida, as quais tem algum impacto na saúde de indivíduos e de grupos. Educação em saúde representa um importante instrumento facilitador para a capacitação da comunidade, contribuindo para a promoção da saúde. Desta forma, trabalhadores de saúde e usuários precisam estabelecer uma relação dialógica pautada na escuta terapêutica, no respeito e na valorização das experiências, das histórias de vida e da visão de mundo. Para desenvolver estas ações, é necessário o conhecimento destas práticas educativas por parte destes trabalhadores, considerando que é essencial conhecer o olhar do outro, interagir com ele e reconstruir coletivamente saberes e práticas cotidianas. O processo de construção de ações intersetoriais implica na troca e na construção coletiva de saberes, linguagens e práticas entre os diversos profissionais envolvidos na tentativa de equacionar as ações desenvolvidas, de modo que nele torna-se possível produzir soluções inovadoras quanto à melhoria da qualidade de vida.240 Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a percepção dos trabalhadores de saúde e dos usuários quanto aos grupos de Educação em Saúde (grupo de ginástica, artesanato e Hiperdia). Metodologia: A pesquisa apresentou uma revisão de literatura com características de intervenção, cujo método adotado é o qualitativo com abordagem descritiva, realizada no período de 10 de maio240a 01 de julho de 2014, na ESF Jardim Boa Vista. Uma das características principais desta ESF é o estímulo240à participação dos grupos. A técnica de coleta de dados utilizou240entrevistas informais permitindo, entre outras coisas, o registro do comportamento não verbal e o recebimento de informações não esperadas porque não seguem necessariamente um roteiro fechado. Além disso, o processo de planejamento deve ser pensado como um todo e direcionado à resolução dos problemas identificados no território de responsabilidade da unidade de saúde, visando à melhoria progressiva das condições de saúde e de qualidade de vida da população assistida. Resultados: Através das experiências vivenciadas foi possível perceber uma positividade em ambas as partes entrevistadas quanto ao serviço da unidade, ressaltando que os grupos de promoção a saúde tiveram grande influência sobre o vínculo estabelecido entre profissional/usuário, facilitando adesão ao tratamento. Conclusão: Percebeu-se então um grande avanço da ESF Jardim Boa Vista ao longo de seus 10 anos de atuação, onde obteve uma maior qualificação de seus serviços ao atuar em conjunto com propostas inovadoras e vantajosas ao usuário.


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