FOUCAULT: RELAÇÕES DE PODER E ESTADO
Resumo
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar as concepções desenvolvidas pelo teórico Michel Foucault sobre a questão do poder, em especial, a respeito das relações de poder estabelecidas pelo Estado. Dessa forma, abordar-se-á o exercício do poder, além dos aspectos essenciais das relações de poder, tanto positivos quanto negativos.
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INTRODUÇÃO
240240240240240240240240240240240 Nas relações internacionais, o conceito de poder é um tema recorrente, especialmente para os teóricos realistas, os quais afirmam que o poder é a moeda de troca das relações internacionais.
240240240240240240240240240240240 MINGST (2009, p. 103) afirma que 223os realistas organizam o poder ao redor do Estado224, o qual permanece central, apesar de ter havido um deslocamento de seu poder.
240240240240240240240240240240240 Por sua vez, 223a política internacional [...] consiste em uma luta pelo poder224 (MORGENTHAU, 2003, p. 49). O autor ainda afirma que o poder é o objetivo imediato da política internacional, e que os Estados buscam aumentar o seu poder, mantê-lo ou demonstrá-lo.
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OBJETIVO
240240240240240240240240240240240 O foco do presente trabalho se dá em função do pensamento de Michel Foucault, autor que desenvolve de forma abrangente o conceito de poder. Em suas pesquisas, Foucault analisa as relações de poder entre indivíduos e/ou grupos, dando especial atenção às relações de poder desempenhadas pelo Estado e instituições.
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METODOLOGIA
240240240240240240240240240240240 A metodologia utilizada no presente trabalho constitui-se por pesquisa bibliográfica, tendo por base o trabalho realizado pelo teórico Michel Foucault, no que concerne à análise do poder.
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RESULTADOS
240240240240240240240240240240240 O poder é uma prática social constituída historicamente, de acordo com Foucault (2014, p. 20), o poder costuma ser definido como algo negativo, caracterizado pela repressão; no entanto, 223o poder possui uma eficácia produtiva, uma riqueza estratégica, uma positividade224, que o torna em algo forte. Além disso, o poder produz individualidade e o indivíduo é um produto do poder e do saber. O saber, por sua vez, não é neutro, e sim político, pois tem sua gênese em relações de poder. Portanto, toda relação de poder produz saber, e todo saber produz novas relações de poder (FOUCAULT, 2014).
240240240240240240240240240240240 O poder é um modo de ação de uns sobre os outros, cujas ações se induzem e se respondem umas as outras. A relação de poder é, portanto, um conjunto de ações sobre ações possíveis (FOUCAULT, 1995).
240240240240240240240240240240240 O poder, por outro lado, não é da ordem do consentimento, mas a relação de poder pode ser efeito de um consentimento. Também é uma forma do governo conduzir condutas; por isso, governar seria 223estruturar o eventual campo de ação dos outros224 (FOUCAULT, 1995, p. 244). Por fim, o poder só pode ser exercido sob condições de liberdade, isto é, sobre sujeitos livres, enquanto livres.
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CONCLUSÕES DO TRABALHO
240240240240240240240240240240240 Para Foucault (2014, p.17), 223o poder não existe; existem práticas ou relações de poder224. O poder não é unitário e global, mas diferente, heterogêneo e em constante transformação, é algo que se exerce, se efetua e funciona. O exercício do poder, portanto, não é um fato bruto ou um dado instituci
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