LITERATURA, INFÂNCIA E ESCOLA
Resumo
INTRODUÇÃO: Durante as aulas da disciplina de Literatura Infantojuvenil do curso de Pedagogia da Universidade de Santa Cruz do Sul, pude analisar diversos assuntos relevantes sobre a leiturade literatura com o auxílio dos colegas e da professora Ângela Fronckowiak consegui refletir que somente a partir do século XVIII houve uma produção de textos voltados para as crianças e com isso iniciou-se um longo processo de pensar concepções de infância e de criança no ambiente escolar. Hoje, entendemos que a criança é um ser que nasce disposto a conhecer, experimentar, sentir e viver com o mundo ao seu redor de uma maneira aberta e livre. OBJETIVOS: Neste trabalho busco demonstrar que, ao explorar diversos textos literários, ao pensar sobre a infância e sobre a maneira como é vivida na escola e ao pesquisar e refletir sobre a criança e suas culturas e socializações com a literatura e com o ambiente de ensino nas aulas, enquanto graduanda de Pedagogia percebi a importância de minha atuação junto a crianças e jovens. METODOLOGIA: Mesmo não havendo nenhuma fórmula mágica para formar leitores, a experiência vivida contribuiu para demonstrar que tudo o que é realizado com consciênciatem mais chance de dar certo. Do mesmo modo como aconteceu comigo, acredito que ao ler uma história para uma criança ou ao mandá-la até a biblioteca escolher um livro para ler, eu, como professora e como exemplo a ser seguido (pois praticamente todas as crianças enxergam em suas professoras exemplos a serem seguidos) tenho que demonstrar minha paixão pela leitura, teramor e conhecer o que estou fazendo. RESULTADOS: A criança não tem os mesmos medos, anseios e preconceitos dos adultos. A escola e as crianças estão se distanciando, principalmente porque a cultura ensinada na escola, a cultura vivida pelas crianças no ambiente familiar e aquela que elas compartilham em grupo não se comunicam. Com o passar do tempo, essa falta de sintonia distancia o humano da escola. Os textos estudados me fizeram pensar sobre crianças, infância e literatura. A leitura da literatura precisa uma repetição que, justamente por se repetir, a torna diferente nas mãos, olhos e íntimo de cada leitor. O modo como organizo as oportunidades de leitura é muito importante, pois embora seja sempre leitura, a repetição é tão diferente que acaba encantando e educando a criança na escola, mesmo que o texto não seja 223pegagógico224. O esquecimento da relação implicada entre adultos, crianças e livros colabora para que a literatura infantil entre na escola de modo artificiale se transforme em uma traição para a criança, pois aquilo que a ajudaria e a poderia lhe fazer enxergar o novo, a prende numa rotina vazia e numa monotonia. CONCLUSÃO: A prisão espontânea de um leitor pode acontecer nos dizeres das entrelinhas, nos olhares, nas experimentações, mas não na monotonia de uma 223literatura224 imposta e não cultivada para uma criança. Durante o decorrer da disciplina,tive mais certeza do poder da mudança, da transformação e da construção que parte das pessoas, e sei que a literatura e o que experimentei durante esse semestre irá agregar e contribuir na minha transformação (como já se fez) e na transformação das pessoas que conviverem comigo durante toda a minha vida.
Apontamentos
- Não há apontamentos.