ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O USO DA PLATAFORMA OSCILATÓRIA E/OU EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO TRABALHO SENSÓRIO-MOTOR DE ATLETAS DE BASQUETE

ALEXANDRE STRUB, RAFAEL KNIPHOFF DA SILVA, DANIEL FERNANDO CRUZ, GUSTAVO JUNGBLUT KNIPHOFF, ROSANA JARDIM CANDELORO

Resumo


Introdução: O sucesso nos esportes, assim como o aprimoramento dos aspectos funcionais nas atividades diárias, depende, de uma forma geral, da força e potência muscular, provenientes do desempenho neuromuscular. Na busca pelo melhor desempenho esportivo, tem-se pesquisado diferentes meios de possibilitar a melhora tanto das adaptações neurais quanto das morfológicas em função do treinamento, especialmente do treinamento da capacidade motora/força. Para reduzir o número de lesões que ocorrem no basquete é muito importante que o atleta esteja preparado fisicamente, principalmente em relação à força muscular e, consequentemente, ao salto vertical. Objetivo: Verificar as diferentes respostas do trabalho de reeducação sensório-motora quando do uso da plataforma oscilatória e/ou de exercícios resistidos em atletas de basquete. Metodologia: Este estudo é eminentemente de delineamento quase experimental, de natureza quali-quantitativa, do tipo intencional não probabilístico com sujeitos atletas de basquete com idade entre 15 e 18 anos, divididos em três grupos: um realizando exercícios somente com a plataforma oscilatória (A); o outro realizando exercícios resistidos (B); como Leg Press, Cadeira Extensora, Agachamento Hack, Agachamento com Barra Frontal e Afundo com Halteres; e o terceiro grupo exercitando a plataforma oscilatória, concomitantemente, com exercícios resistidos (C). Os indivíduos realizaram dez sessões do roteiro fisioterapêutico na Clínica de Fisioterapia (bloco 34) e na Academia de Musculação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). A análise dos dados foi realizada através da comparação da altura do salto vertical, avaliado com o Teste de Salvo Vertical Máximo (SVM), e da comparação da força muscular do músculo quadríceps, envolvido no salto vertical, avaliado através do Teste de 1 Repetição Máxima, antes da realização do roteiro fisioterapêutico e após uma semana do fim do mesmo. Principais Resultados: Como a pesquisa encontra-se em andamento, os resultados apresentados são parciais. Observou-se que os três grupos obtiveram melhora no salto vertical e em sua força muscular de quadríceps. No grupo A, os sujeitos tiveram um aumento em média de 3, 33 cm no salto vertical e aumento em média de 174, 44 kg em relação à força muscular de quadríceps. Os sujeitos do grupo B obtiveram um aumento em média de 6, 33 cm no salto vertical e aumento em média de 195, 22 kg em relação à força muscular de quadríceps. Já no grupo C, os sujeitos tiveram um aumento em média de 3, 33 cm no salto vertical e aumento em média de 189, 68 kg em relação à força muscular de quadríceps. Conclusões: Observou-se que, mesmo com o número reduzido de sujeitos e de sessões do roteiro fisioterapêutico, além do enorme tempo de intervalo entre as sessões, todos os sujeitos obtiveram, sem resultados expressivos, melhora nos aspectos abordados. Neste caso, recomendam-se ampliações do estudo para resultados ainda mais expressivos.


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