SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA TORÁCICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

DAIANA KLEIN WEBER CARISSIMI, EMILIANA DUTRENIT DERGAM, VIVIANY AVILA ANTONIAZZI

Resumo


Introdução: Em um acidente automobilístico é comum ocorrerem traumas torácicos e, como se sabe, a caixa torácica contém órgãos nobres que são fundamentais para o bom funcionamento de nosso organismo. As lesões de tórax podem ser classificadas em traumas abertos e fechados, que diferem entre si pela comunicação ou não da cavidade torácica com o meio externo, sendo que ambas podem causar hemotórax e/ou pneumotórax. O tipo mais comum de lesão torácica resultante de um trauma contuso é a fratura de costelas, que contribui diretamente para a diminuição da função ventilatória, pois o indivíduo sente intensa dor no local da lesão, especialmente na inspiração e tosse. Diante disso, respirações superficiais são realizadas para tentar reduzir a dor, podendo acarretar em complicações posteriores, porém, se não diagnosticado e tratado rapidamente, o trauma de tórax pode ser fatal. Objetivo: Buscou-se sistematizar a assistência de enfermagem a um paciente acometido por trauma torácico fechado, vítima de acidente automobilístico, internado em uma unidade de clínica cirúrgica. Nesse sentido, foram utilizadas as etapas da SAE: Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Plano Assistencial, Prescrição de Enfermagem, Evolução. Metodologia: Este estudo trata de um Relato de Experiência realizado a partir da coleta de um histórico junto ao prontuário do paciente hospitalizado em uma Unidade de Clínica Cirúrgica e foi desenvolvido durante a disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar - Unidade de Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico do Curso de Graduação em Enfermagem do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Resultados: Tratou-se de um paciente de 72 anos, sexo masculino, que sofreu fratura de arcos costais, com pneumotórax e hemopneumotórax, devido a um acidente de trânsito. Os principais diagnósticos de enfermagem identificados, segundo a Taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) foram: dor aguda, padrão respiratório ineficaz, risco de infecção e deambulação prejudicada. O plano de cuidados elaborado restringiu-se às principais necessidades apresentadas pelo paciente, buscando medidas de conforto, realização de exercícios de inspiração e expiração profundas, estimulação de exercícios de tosse, além de orientar familiares quanto à importância da deambulação do paciente. Conclusão: Ao descrever o presente relato percebe-se o quão importante é para o acadêmico de enfermagem a vivência prévia de como é/deve ser a atuação do enfermeiro ao realizar o cuidado pautado na Sistematização da Assistência de Enfermagem individualizada, visando adequar um plano de cuidados voltado à especificidade de cada indivíduo.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.