SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA E ASSOCIAÇÃO À CRIANÇA DEFICIENTE (AACD): UMA PARCERIA EM PROL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA E DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO DA REGIÃO DOS VALES
Resumo
Introdução: O Serviço de Reabilitação Física UNISC - nível intermediário (SRFis), está localizado no bloco 34, junto à Clínica de Fisioterapia. Atende por mês 48 novos pacientes, oriundos de 68 municípios das regiões dos vales (Jacuí, Taquari e Rio Pardo), com maior foco em pacientes amputados e com lesões neurológicas. Além da distribuição de cadeiras de rodas, andadores, bengalas, coletes e muletas também realiza-se o repasse de órteses e próteses financiadas pelo convênio com Ministério da Saúde e Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Por serem órteses e próteses sob medida, atualmente são confeccionadas pela Associação Assistência à Criança Deficiente (AACD), a ortopedia contratada desde setembro de 2013. No SRFis tem-se a oportunidade de trabalhar diretamente com a ortopedia desde o início do processo de molde, confecção, ajustes e acabamento final, até o momento que se realiza a entrega final do dispositivo para cada paciente. Objetivo: Apresentar a vivência das bolsistas do SRFis no que se refere ao acompanhamento dos processos desenvolvidos pela ortopedia contratada e quantidade de avaliações realizadas no período de janeiro a julho de 2015. Metodologia: Trata-se de um relato de observação e vivência dos processos desenvolvidos pelos técnicos ortesistas e protesistas da AACD no laboratório de órteses e próteses do Curso de Fisioterapia. A cada 15 dias a agenda é previamente organizada pelos bolsistas e os usuários são chamados a comparecerem no SRFis para iniciarem o processo de medidas de sua órtese ou próteses. Além dessa agenda de moldes ainda existe a agenda de provas, ajustes e entregas. Principais resultados: No ano de 2015 (janeiro a julho) foram atendidos 563 pacientes desde moldes, confecções, ajustes e entregas, os quais ficaram assim distribuídos: 275 de órteses e 288 de próteses. Destes, 201 processos de moldes, prova e entregas foram vivenciados pelos bolsistas, sendo 74 novas próteses e 127 novas órteses, tornando-se algo significativo para formação acadêmica/profissional. Conclusão: É de suma importância para o aprendizado acadêmico essa vivência na ortopedia, pois, além de poder observar os mais diversos tipos de pacientes e intervir com um olhar fisioterapêutico, também se tem um pouco da visão de contexto do trabalho desenvolvido por esses profissionais, a satisfação dos usuários e, acima de tudo, o retorno à funcionalidade ou a melhora postural, a independência e autonomia desses usuários que buscam o SRFis visando ao seu desenvolvimento social e pessoal.
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