INFLUÊNCIA DA IMPEDÂNCIA E RELUTÂNCIA EM RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS UTILIZADOS EM TRATAMENTOS FISIOTERÁPICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Resumo
Introdução: A eletroterapia pode ser definida como o tratamento de pacientes com a utilização de meios elétricos, logo, as correntes elétricas são aplicadas ao corpo, ocasionando alterações fisiológicas com fins terapêuticos, usadas principalmente no tratamento de dores, fortalecimento muscular e sequelas neurológicas. Os tecidos do corpo possuem cargas elétricas e as correntes dentro deles ocorrem pelo movimento de íons, ou seja, átomos com cargas. De acordo com Hooker (2004), o tecido estimulado deve responder à corrente elétrica de forma similar ao que funciona normalmente, para que haja efeitos terapêuticos. Dentro da eletroterapia existem propriedades que podem impedir ou dificultar a passagem das correntes, por isso, existe a necessidade de entendermos melhor os conceitos de impedância e relutância, que devido à escassez de trabalhos sobre estes conceitos, muitos profissionais ainda não têm um entendimento claro. A impedância é a resistência de um circuito a uma corrente elétrica, que depende da natureza dos tecidos biológicos e depende da frequência da estimulação, como fatores de impedância podemos citar excesso de pelos, pele seca, ossos, unhas, entre outros. Relutância pode ser definida como a oposição ou dificuldade que um material oferece à passagem de um campo eletromagnético, que depende do material do objeto e de suas dimensões, dentre esses opositores podemos citar a gordura. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi buscar uma revisão de literatura sobre a temática da impedância e relutância empregada nos recursos físicos da eletroterapia. Metodologia: Para a realização dessa revisão os artigos científicos foram obtidos através das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde - BIREME, Scientific Electronic Library Online - ScieELO, Google Acadêmico e Google Livros, disponíveis na internet, no período de março a junho de 2015. Foram pesquisados artigos publicados a partir de 2005, preferencialmente em língua inglesa ou portuguesa. Para isso utilizaram-se palavras-chave como "impedância", "relutância", "eletroterapia" e "fisioterapia", combinadas de diversas formas. Nessa perspectiva, encontraram-se somente dois artigos científicos que tratam sobre o assunto impedância, nesse período, e não foram encontrados artigos científicos sobre a relutância, o que gerou uma limitação na obtenção de resultados sobre os temas. Após nova busca, obtiveram-se cinco artigos em relação à propriedade da relutância das correntes elétricas de ação terapêutica. Resultados: De acordo com o presente estudo podemos perceber a falta de produções científicas relacionadas aos temas abordados e ressaltamos a dificuldade na obtenção de dados, assim recomendamos futuros estudos que investiguem o comportamento da impedância e relutância em recursos eletroterapêuticos, visto a sua grande importância. Conclusão: Desta forma, pôde-se perceber que diversos mecanismos estão relacionados à impedância elétrica da pele e sua redução está associada à sensação agradável relatada pelo paciente e também à efetividade do tratamento.
Apontamentos
- Não há apontamentos.